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PolíticaMetade dos eleitores de Bolsonaro não tem segunda opção de voto, diz pesquisa

Metade dos eleitores de Bolsonaro não tem segunda opção de voto, diz pesquisa

Metade dos eleitores de Bolsonaro não tem segunda opção de voto, diz pesquisa

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Metade do eleitorado de Jair Bolsonaro (PL) alega não ter segunda opção de voto caso o atual mandatário não dispute a reeleição. É o que mostra a última rodada da pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira, 21. Nesse cenário, 50,7% dos eleitores que tinham o chefe do Executivo como primeira opção de voto mostraram-se indecisos e escolheram votar branco ou nulo. O restante do eleitorado bolsonarista, sem a presença do atual presidente na disputa, se dividiria entre Sérgio Moro (23,4%), Ciro Gomes (10,5%), Lula (6,1%), João Doria (2,7%), André Janones (2,9%) e outros (3,8%).

Caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não participe das eleições, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) seria o maior beneficiado, 31,2% dos votos do petista migrariam para o pré-candidato do PDT. Moro também se beneficiaria, com 9% das intenções, e Doria, com 7,6%. Bolsonaro herdaria 6,2% do eleitorado de Lula e Janones, 3,1%.

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O caminho inverso, de Ciro para Lula, também seria majoritário. Se o pré-candidato do PDT estiver fora da disputa presidencial em outubro, 40% do seu eleitorado apostaria no petista como uma segunda opção de voto. Moro receberia 11,1% dos votantes, seguido de Doria com 8,9%, Bolsonaro com 4,4% e Janones com 1,5%.

Sérgio Moro (Podemos) é o único presidenciável que, caso não disputasse a eleição, teria seu eleitorado dividido de forma quase homogênea entre os seus 3 maiores adversários. Com a saída do ex-juiz da corrida, Ciro receberia 16,4% dos votos, enquanto Bolsonaro e Lula teriam, respectivamente, 15,6% e 10,2%.

Rejeição

A mesma pesquisa mostrou que governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é quem tem a maior rejeição do eleitorado entre os pré-candidatos ao Planalto, com 66,5% dos entrevistados não votando no pré-candidato tucano “de jeito nenhum”. O segundo mais rejeitado é o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), com 58,2%, seguido do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 55,4%, e de Ciro Gomes (PDT), com 48,4. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocupa a quinta posição no ranking de rejeição, com 40,5%, à frente do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), com 37,4%. A menos rejeitada é a senadora Simone Tebet (MDB); apenas 29% dos eleitores dizem que não votariam nela de jeito nenhum.

A pesquisa CNT/MDA realizou 2.002 entrevistas, distribuídas em 137 municípios, de 25 unidades da federação, durante os dias 16 a 19 de fevereiro de 2022. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. O registro junto ao TSE é BR-09751/2022.

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