O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou nesta sexta-feira, 13, um teste de segurança das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições deste ano. Segundo a Corte, os equipamentos foram submetidos a tentativas de invasão do sistema, mas não foi detectada nenhuma falha.
Para o chamado Teste Público de Segurança (TPS), o tribunal convidou especialistas, incluindo peritos da Polícia Federal. Desde o início da semana, eles vinham executando operações para testar a confiabilidade das urnas. O procedimento já fora adotado em outras eleições. Este ano, no entanto, reforça o discurso da Corte Eleitoral que enfrenta severas críticas do presidente Jair Bolsonaro. Mesmo sem provas, ele levanta suspeitas sobre a segurança do processo de votação e totalização comandado pelo TSE.
No ano passado, a PF já havia feito levantamento em todos os inquéritos abertos desde 1996 e nada foi encontrado que pudesse pôr em dúvida a segurança das urnas. Os casos de irregularidades remontam às eleições em que se usava a cédula de papel.
Segundo o TSE, a bateria de testes de segurança encerrada hoje deu sequência a procedimento semelhante realizado no ano passado. participaram desta edição, 26 especialistas. “Ao final do teste, sem contestação à excelência técnica das equipes, nenhum dos grupos obteve sucesso que comprometesse a violação da integridade ou o sigilo dos votos em uma eleição”, informou o tribunal.
Nos “ataques” simulados esta semana, foram feitas tentativas de violação dos votos registrados nas urnas, no sistema de transmissão entre outros. Apesar de o TSE informar que as tentativas não conseguiram colocar em risco a segurança da votação, o trabalho dos especialistas servirá para aperfeiçoar as medidas de segurança.