A Polícia Civil identificou a mulher que morreu após o vazamento de gás tóxico na noite desta terça-feira (4), em Pontal, a aproximadamente 40 quilômetros de Ribeirão Preto.
Segundo o boletim de ocorrência (BO), Alessandra Alves da Silva, de 39 anos, chegou a ser socorrida depois da exposição ao gás, mas não resistiu.
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Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registradas 63 vítimas na cidade. Duas pessoas precisaram ser intubadas e transferidas a hospitais de Ribeirão e Sertãozinho.
O problema teve origem no bairro Campos Elíseos, mas ainda não foi identificado qual o local exato e o produto que vazou. A suspeita inicial era de amônia.
Conforme o BO, a PM (Polícia Militar) informou que nas proximidades há empresas que utilizam produtos químicos.
Porém, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) ainda não identificou o local e o produto. A suspeita é de vazamento clandestino de produto químico, segundo o órgão.
O BO foi registrado no Plantão da Delegacia Seccional de Sertãozinho como uso de gás tóxico ou asfixiante e homicídio culposo (sem intenção).
Leia a nota da Cetesb na íntegra:
“Desde a noite ontem (04/10), agentes da Cetesb prestam atendimento a uma suspeita de vazamento clandestino de produto químico, ainda não identificado. O fato ocorreu nas imediações da rua Alexandre Andruciolli, município de Pontal, e além da Cetesb, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil Municipal estão atendendo à ocorrência. Parte do quarteirão foi evacuado pelo Corpo de Bombeiros e estão sendo feitas inspeções nos imóveis e em empresas das imediações, em busca da fonte da poluição. Até o momento, não foi encontrada nenhuma atividade que pudesse ser a causadora da contaminação. A Cetesb permanece no local investigando a provável causa da emissão de gases e monitorando a região.”