- Publicidade -
Conteúdo patrocinadoSeletaJorge Saquy Neto: Aprendizados com pessoas e com a crise no meio corporativo
Imagem Patrocinio

Jorge Saquy Neto: Aprendizados com pessoas e com a crise no meio corporativo

Todos vivemos um período em que precisamos nos readequar, cada um seguindo a circunstância que a vida lhe impôs

Em nosso último balanço falamos sobre os aprendizados que ficaram desse ano cheio de desafios. Acredito que não basta só viver para aprender. É preciso transformar o que foi vivido em novas habilidades, novas capacidades. E hoje vemos nosso time assim, ainda maior, mais fortalecido, ágil, unido e resiliente.

Todos vivemos um período em que precisamos nos readequar. Cada um seguindo a circunstância que a vida lhe impôs, mas como diz Jeffrey Zaslow:

- Publicidade -

“Nem sempre escolhemos as cartas do jogo, mas sempre escolheremos como jogá-las”.

A habilidade de ser ativo diante das circunstâncias já era uma característica que buscávamos em nosso time, o que ajudou como grande alavanca para passar por todas as transformações necessárias de formato de trabalho e enfrentamento das novas demandas.

“Esse foi um de nossos maiores aprendizados: a firmeza do que você possui nos alicerces será crucial em tempos de terremotos e incertezas. O tripé: resolutividade, senso de urgência e o cuidar uns dos outros, o qual estava alicerçado a cultura da nossa equipe, foi essencial para apoiar todas as demais mudanças. “

Como já possuíamos o perfil de buscar soluções, ao invés de nos acostumarmos com um padrão preestabelecido, optamos por encarar com atenção, agilidade e excelência todas as demandas que apareciam. O senso de urgência, que sempre nos fez menos burocráticos e mais resolutivos, também permitiu que toda minha equipe tivesse maior flexibilidade para tomar medidas mais drásticas na forma como trabalhamos e que mudava a cada instante.

A atividade de “cuidar” foi vital neste momento. Experimentamos com maior nitidez que “somos uns e outros ao mesmo tempo”. Tudo o que fazemos impacta mais alguém e vice-versa. Cuidar do outro dando recursos para que o todo se desenvolva e esteja bem, passa pelo cuidado com a gente mesmo, o que facilitou a absorção na ponta de todos os protocolos de cuidado de saúde, não apenas como regras a serem cumpridas, mas muito mais como um ato de cuidado para com o time e com a comunidade que trabalhamos e vivenciamos dia a dia.

Muito se falou das equipes de linha de frente nas enfermarias e nos hospitais que, com certeza, são heróis e enfrentam momentos de terror diariamente. No entanto, o pessoal da limpeza e do transporte público fica invisível a tudo isso e trabalham a todo momento para manter protocolos de higiene e segurança sanitária, bem como a coleta dos resíduos produzidos não somente nas residências, mas também em toda rede de saúde.

- Publicidade -

Como toda organização precisou acelerar as soluções tecnológicas; buscamos novas maneiras de estarmos conectados e novas formas para aprimorar o serviço.

Aceleramos o investimento em tecnologia, softwares e uniformes especiais. O investimento na modernidade, que já era parte do nosso dia a dia, precisou sair do escritório e chegar a cada ponta da organização. As empresas já possuíam essa modernização como ferramenta, mas ela se tornou a ala central das soluções, possibilitando a rapidez das medidas e a continuidade do trabalho. Buscamos o digital para além da mecanização; encontramos inovações e sentimos a necessidade ainda maior de cuidar do “humano” que rege a ferramenta tecnológica.

Chegamos assim ao terceiro aprendizado: a importância da força da liderança. Quando se fala de força não é sobre imposição, pelo contrário, é sobre sinergia, sensibilidade e assertividade da liderança. Percebemos que líderes mais controladores tiveram imensa dificuldade com sua equipe e com a gestão à distância, pois além de não ensinarem a autonomia e a capacidade de pensar, lidaram com a oscilação e com a dor emocional de um período de insegurança e medo.

Os líderes, que eram próximos da equipe, passaram pelo mesmo período de incertezas. O time começou a atuar com autonomia mantendo o foco em soluções e entregas, exercitando ainda mais a comunicação. Sem os encontros diários no corredor foi preciso buscar outros canais para se fazer presente, sentir e cuidar. Como um efeito de propagação fomos dando estrutura para os líderes, compreendendo que segurança é muito mais sobre confiança e cuidado do que sobre certezas.

“Nesses tempos imprevisíveis passamos a depender como nunca da tecnologia, porém o que de fato mudou o jogo foi voltar o olho para o ser humano em essência e fortalecer ainda mais nossa empatia, fornecendo instrumentos para que pudéssemos estar próximos de nossas equipes.”

E por último: reger o “pensar além da crise” e o “cuidar de cada instante”. Se por um lado nos esforçamos para não sermos imediatistas nas estratégias, correndo o risco de soluções paliativas que pudessem prejudicar o futuro, exercitamos adaptações rápidas e instantâneas, criando mini metas e reconhecendo os esforços de cada trabalhador, um dia de cada vez. O tempo todo tínhamos a proposta e o rigor das metas traçadas, porém o que mais pregamos foi a generosidade, “o se colocar no lugar do outro, o cuidado na fala e, acima de tudo, a preocupação verdadeira com as dores e incertezas que cada um vivia em seu tempo.

Sabíamos de todos os malabarismos que estávamos fazendo, da entrega de cada um e de como conseguimos nos sustentar juntos. Essa foi a forma que buscamos orquestrar as demandas um tanto quanto ambíguas. Adaptamo-nos rapidamente, mas também pensamos em como gerar novas forças e sobre como agir de tal maneira que pudéssemos propagar e fortalecer os próximos ciclos. Até porque toda crise passa, o que fica é o que nos tornamos no caminho.

*Jorge Saquy Neto é formado em Economia pela FEA/USP e pós graduado em gestão empresarial. Proprietário de empresas do setor ambiental, incentiva diversos projetos com foco no meio ambiente como, por exemplo, a Campanha Cada Cuidado Importa’.

- Publicidade -
seleta
seleta
São toneladas de resíduos domésticos coletados e reciclados por ano. São mais de 35 cidades atendidas e um milhão de ruas varridas por ano. A Seleta Ambiental tem a tecnologia para deixar a cidade melhor, cuidar do bem-estar da empresa e levar cada resíduo para seu destino certo.
OUTROS CONTEÚDOS
- Publicidade -