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Cotidiano‘Ela era o meu pilar’, diz companheiro de mulher morta baleada em Ribeirão

‘Ela era o meu pilar’, diz companheiro de mulher morta baleada em Ribeirão

Yuri Felipe Silvério era o companheiro de Julia Ferraz Signoreto, que foi morta após ser baleada em Ribeirão Preto na última segunda-feira (14)

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O marido de Julia Ferraz Signoreto, de27 anos, que foi morta após ser baleada na última segunda-feira (14) enquanto saia de um bar em Ribeirão Preto, disse que as filhas estão “arrasadas” com a morte da mãe. O motorista de aplicativo Yuri Felipe Silvério disse que a companheira era o pilar da vida dele.

O corpo de Julia foi sepultado na tarde desta terça-feira (15) no cemitério da Saudade. Em entrevista à EPTV, Yuri descreveu como era a esposa, vítima dos disparos. “A Julia era uma mulher esposa, mãe, batalhadora, simples, humilde, uma pessoa que não tinha defeitos. Uma pessoa que não tinha inimizade com ninguém, intriga, nada. Uma pessoa maravilhosa”, afirma.

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Ele conta que as filhas do casal estão “arrasadas”. “Conviviam muito com a mãe. A mãe sempre cuidou e de um dia para o outro, não estar com a mãe, para elas, vai ser muito difícil”, declarou Yuri.

Na entrevista, o motorista também desabafou. “O meu chão acabou. Ela era o meu pilar. A gente construiu a nossa família. Eu e ela se dávamos muito bem. Tínhamos nossos problemas como todo casal, mas a gente se amava. Eu estou acabado, sem chão com essa brutalidade”, disse.

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Yuri ainda lamentou a decisão da Justiça que mandou soltar o policial militar acusado de fazer os disparos que mataram Julia. “Acho totalmente errado, porque ele errou. Se ele errou, tem que arcar com o erro dele. A Justiça tem que ser feita. Eu vou querer a Justiça, porque destruiu uma família brutalmente”, conclui.

Outro lado

Em depoimento, o policial disse que agiu em legítima defesa. A defesa do policial militar Maicon de Oliveira dos Santos afirmou que o militar não tinha certeza se os dois ocupantes da outro moto estavam armados e que ele atirou para que os ocupantes da motocicleta fossem embora.

“Ele acreditava que houve um movimento ali, logo que a moto acelera, houve um movimento pelo garupa que indicava algo sendo retirado do bolso. Então nesse momento, ele entende que podia ser uma arma de fogo, que os disparos poderiam ser efetuados na direção dele, para trás. Ele efetuou disparos, que eles evadissem e assim evitando uma injusta agressão”, disse o advogado Gustavo Henrique de Lima e Santos.

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Leonardo dos Santos
Leonardo dos Santos
Jornalista formado pelo Centro Universitário Barão de Mauá e egresso da Universidade de São Paulo. Cobriu as campanhas eleitorais de 2016, 2018, 2020 e 2022, e ficou de olho na passagem da seleção francesa por Ribeirão Preto na Copa do Mundo de 2014. E-mail: leonardo.santos@acidadeon.com
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