O delegado da 3ª Delegacia de Homicídios de Ribeirão Preto, Rodolfo Latif Seba, responsável pela investigação sobre o assassinato do empresário Luiz Cláudio Mazzuca Filho, disse, em entrevista ao acidade on nesta sexta-feira (4), que a ação ocorrida na noite de 29 de setembro, na zona Sul da cidade, indica que os atiradores seriam assassinos profissionais e teriam sido contratados para a execução da vítima.
Seba pediu a prorrogação do inquérito e tenta identificar os executores e quem teria encomendado o crime. Por enquanto, ainda não há nenhum pedido de prisão em andamento.
Mazzuca Filho foi fuzilado aos 35 anos dentro de um Porsche ao sair de uma academia, no Jardim Nova Aliança. Dois atiradores participaram do crime e uma terceira pessoa ficou em um carro. Uma funcionária da academia também foi baleada e sobreviveu ao ataque.
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O delegado explicou que já foram ouvidas mais de 30 pessoas, entre as quais familiares e outras que mantinham relacionamentos pessoal e profissional com a vítima. Muitas informações, contudo, estão sob segredo de Justiça.
A polícia também conseguiu autorizações da Justiça para a quebra de sigilos telefônicos.
“As investigações estão avançando a cada dia e foi necessário pedir a prorrogação do inquérito por mais 30 dias”, afirmou o delegado titular da 3ª Delegacia de Homicídios, ligada à Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais).
Linhas de investigação
A polícia já apurou que o empresário Luiz Cláudio Mazzuca Filho tinha dívida de mais de R$ 500 mil com um banco, que estava sendo cobrada judicialmente. Ele também tinha tomado dinheiro emprestado de supostos agiotas para investir em seus negócios.
Testemunhas confirmaram à polícia que Mazzuca Filho vinha recebendo ameaças. No dia do crime, ele estava com uma arma de fogo no carro, provavelmente para se defender.
Mazzuca Filho era sócio das empresas Impacto Prime, Hous, Brasero (ainda ia ser inaugurada) e Mazzuca Motors. Ele também era o proprietário do ON Bar, na zona Sul.
