A greve dos motoristas de ônibus de Ribeirão Preto tem dia decisivo nesta terça-feira (28). Isso porque, será realizada no TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região), em Campinas, mais uma rodada de negociações entre a categoria e o consórcio PróUrbano, responsável pelo transporte coletivo na cidade.
A reunião de conciliação e mediação tem início previsto para 13h30 e deve contar com a presença de representantes da Prefeitura de Ribeirão Preto. A greve dos motoristas de ônibus completa uma semana nesta terça-feira.
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A paralisação foi aprovada pelos motoristas em duas assembleias realizadas pelo Seeturp (Sindicato dos Empregados do Transporte Urbano de Ribeirão Preto). A categoria cobra os reajustes de salários, vale-alimentação e PLR (Programa de Participação de Lucros e Resultados) em 12,47%.
“Infelizmente, nós não fomos procurados para melhorar essa proposta, para acabar com esse transtorno todo. Estamos ansiosos pela reunião, pela audiência amanhã no TRT às 13h30 e esperamos que lá possamos chegar a um consenso para por fim neste transtorno”, disse João Henrique Bueno, presidente do Seeturp, em entrevista à EPTV.
Sem condições
Após a reunião realizada na última quarta-feira (22), o consórcio PróUrbano informou que tem condições de reajustar apenas os salários e que não pode avançar nos valores da negociação.
“O Consórcio PróUrbano não tem mais condições de avançar em valores nas negociações, fez todos os esforços possíveis para não deixar a população sem atendimento, chegando ao percentual máximo de 12,47% de reajuste no salário, nesse período crítico em que vive o país, bem como todo o sistema de transporte”, afirma por meio de nota.
Mas o sindicato afirmou que mantém o pedido inicial. “O pedido está mantido, afinal, nada mais é, do que a inflação do período. Nós não estamos pedindo aumento de salário, nós queremos apenas a reposição da inflação no período”, completa Bueno.
No primeiro dia de greve, os ônibus não circularam na cidade, mas o TRT-15 concedeu uma liminar para as empresas de ônibus para que 50% da frota opere nos horários de pico (entre 6h e 8h e 17h e 19h) e 35% nos outros períodos do dia.
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