O Hemocentro de Ribeirão Preto e o Instituto Butantan foram escolhidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para serem responsáveis pelo projeto-piloto de desenvolvimento de produtos de terapia avançada voltados ao tratamento de pacientes portadores de leucemias e linfomas.
Os centros deverão utilizar as células CAR-T, que foi desenvolvida pelo Centro de Terapia Celular da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto. A divulgação sobre participação no projeto-piloto foi publicada na última sexta-feira (13) pela Anvisa e também inclui a participação da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
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No último mês de junho, foi inaugurado em Ribeirão Preto o Nutera (Núcleo de Terapia Celular Avançada), que tem o objetivo de produzir a terapia CAR-T em larga escala. De acordo com o Hemocentro de Ribeirão Preto, a terapia é um dos tratamentos mais avançados no combate ao câncer e já se mostrou capaz de causar remissão da doença.
Isso porque, as células de defesa do paciente são modificadas em laboratório para aprender a eliminar a doença. Depois, são recolocadas no organismo, potencializando o combate natural do corpo contra a leucemia ou o linfoma.
“O diferencial da iniciativa é o foco total na disponibilização do produto final para a população brasileira via SUS, já que em instituições privadas este tipo de tratamento pode chegar a mais de 1 milhão de reais”, informa o Hemocentro em comunicado.
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