A Justiça recebeu a denúncia contra os acusados de terem matado o engenheiro Paulo Roberto de Carvalho Braga Filho, em Ribeirão Preto. Isso significa que o juiz responsável pelo caso aceitou que eles sejam processados pelos crimes apresentados pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e os suspeitos passam a ser considerados réus na ação.
A decisão foi publicada no Diário Eletrônico da Justiça de São Paulo desta terça-feira (9). Segundo o MP-SP, Gabriel de Souza Brito e Marcelo Fernandes da Fonseca cometeram latrocínio (roubo seguido de morte) contra o engenheiro. Eles confessaram envolvimento no crime.
“Estando formalmente em ordem, já que presentes os requisitos legais pertinentes, e havendo indícios suficientes da autoria, RECEBO A DENÚNCIA em face de: A) GABRIEL SOUSA BRITO e MARCELO FERNANDES DA FONSECA, por infração ao artigo 157, § 3º, inciso II, combinado com o artigo 29, caput, ambos do Código Penal”, informa.
Outros três homens foram denunciados por receptação e também vão responder pelo processo. Com a decisão, as defesas dos réus têm o prazo de 10 dias para responderem, por escrito, a acusação.
Outro lado
A reportagem do acidade on Ribeirão procurou o advogado Wagner Simões, que defende Gabriel Souza Brito, mas ele não retornou o contato. A defesa de Marcelo Fernandes da Fonseca não foi encontrada. Caso eles se manifeste, o texto será atualizado.
O caso
O engenheiro Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho foi morto no final de dezembro de 2023. Segundo a polícia, ele teria marcado um encontro por aplicativo, quando desapareceu.
Beto Braga, como era conhecido, morava nos Estados Unidos e passava as festas de final de ano com a família. A mãe da vítima chegou a receber mensagens de uma pessoa que estaria com o celular de Paulo Roberto, afirmando que iria devolver o aparelho.
No entanto, essa pessoa não apareceu no local marcado e começou a pedir as senhas de acesso. No dia 30 de dezembro, a vítima foi encontrada morta em um imóvel na avenida do Café, em Ribeirão Preto. Os acusados de terem cometido o crime foram presas pela Polícia Civil ainda em janeiro.
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