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CotidianoJustiça suspende lei sobre água de graça em bares e restaurante do Estado de SP

Justiça suspende lei sobre água de graça em bares e restaurante do Estado de SP

A decisão veio nesta quarta, mesmo dia em que o governador Tarcísio de Freitas promulgou a lei que obriga bares servirem água de graça

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O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) suspendeu na noite desta quarta-feira (13), a lei que obrigava bares, restaurantes, padarias e estabelecimentos similares do Estado de São Paulo a oferecer água filtrada gratuita para os clientes.

Em menos de 24h, a lei promulgada pelo governador Tarcísio de Freitas (REP), foi suspensa. A decisão liminar, ou seja, provisória, foi dada pela desembargadora Luciane Bresciani.

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“A norma viola o princípio da razoabilidade, vez que representa ‘intromissão do Estado no exercício de atividade econômica privada/livre iniciativa’, além de ser desproporcional a imposição de fornecimento de modo gratuito”, diz o texto do despacho publicado.

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Ainda de acordo com a desembargadora, a lei irá provocar uma diminuição na receita dos estabelecimentos comercias do estado. O autor da ação é a CNTur (Confederação Nacional do Turismo), que alega que a medida é inconstitucional.

Para Bresciani, a diminuição da venda de outras bebidas, não apenas água, também aconteceria nos locais. “Por outro lado, não há dano irreparável à coletividade, que seria beneficiada com a lei, em se aguardar o julgamento do mérito”.

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O que dizia a lei?

Publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, a lei dizia que bares, restaurantes, padarias e estabelecimentos similares seriam obrigados a oferecer água filtrada gratuita para os clientes.

De acordo com a norma, de autoria do deputado estadual Átila Jacomussi (SD), a água deveria ser oferecida à vontade aos clientes e os estabelecimentos deveriam informar sobre a gratuidade em cartaz e no cardápio.

Bares e restaurantes que descumprissem a lei, portanto, estariam sujeitos às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor.

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Vítor Neves
Vítor Neves
Graduado em jornalismo pelo Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, atuou como assessor de imprensa, coordenador de podcast e produtor de conteúdo. Foi estagiário da EPTV, afiliada da Rede Globo, e auxiliou na cobertura da pandemia de Covid-19 e eleições de 2020.
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