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CotidianoRegião: Câmara cassa mandato de dois vereadores após compra de gás

Região: Câmara cassa mandato de dois vereadores após compra de gás

O caso aconteceu na noite desta segunda-feira (25), na cidade de Restinga; Denúncia é de que a compra foi feita no supermercado da família de um dos vereadores

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Vereadores de Restinga são cassados após compra de gás – Foto: Reprodução/EPTV

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Dois vereadores de Restinga, a 80 quilômentros de Ribeirão Preto, foram cassados na noite desta segunda-feira (25),durante sessão extraordinária da Câmara Municipal da cidade. Julimar Rodrigues (PL) e Felipe Talvani Sontini (PSL), são acusados de improbidade administrativa e quebra de decoro parlamentas. 

Uma das alegações para a cassação dos parlamentares foi por causa da compra de um botijão de gás no valor de R$ 84 reais para uso na copinha do legislativo. A denúncia é de que o produto foi comprado no estabelecimento comercial da família do vereador Felipe. 

“Nem eu, nem mesmo a minha mãe que é proprietária teve conhecimento dessa compra. Foi uma funcionária da Câmara que ligou, perguntou o preço, perguntou se emitia nota, fez a compra desse gás e pediu para entregar. Então foi uma venda comum, que nem despertou alerta ou nada do tipo entre a gente”, disse.

Na sessão extraordinária desta segunda, Felipe Talvani Sontini foi cassado por 6 a 3 e Julimar Rodrigues (PL) por 6 a 2. Ambos prometem recorrer da decisão na Justiça. 

O agora ex-vereador Julimar, que estava no segundo mandado, também se defende das acusações e garante que não foi ele quem escolheu o fornecedor.  “Na época quem efetuou a compra foi a oficial administrativa, funcionária concursada da Câmara Municipal”, disse. 

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Mais acusações 

A denúncia contra Julimar, que na época era presidente da Câmara, ainda inclui supostas fraudes em contratos de serviços, o que ele nega. “Existe manifestação do próprio Ministério Público que já verificou todos os contratos da Câmara Municipal e deixou claro, que todas as denúncias são ineptas, inclusive, quando se fala em orçamento”, disse. 

Em entrevista à EPTV, o advogado Thiago Granzotti, especialista em direito político, disse que o crime de improbidade só existe quando o desvio de recursos é planejado.  

“Hoje em dia ela (improbidade administrativa] depende principalmente da vontade, da vontade em lesar o erário, de ferir algum princípio da administração, que ela esteja explícita na ação do gestor”, explica.   

Procurado, o atual presidente da Câmara de Vereadores de Restinga, não quis comentar sobre o assunto. (Com EPTV)

Julimar Rodrigues (PL) e Felipe Talvani Sontini (PSL) – Foto: Reprodução/EPTV

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Leonardo dos Santos
Leonardo dos Santos
Jornalista formado pelo Centro Universitário Barão de Mauá e egresso da Universidade de São Paulo. Cobriu as campanhas eleitorais de 2016, 2018, 2020 e 2022, e ficou de olho na passagem da seleção francesa por Ribeirão Preto na Copa do Mundo de 2014. E-mail: leonardo.santos@acidadeon.com
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