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CotidianoVeterinária da região fatura prêmio no The Wall do Domingão com Huck

Veterinária da região fatura prêmio no The Wall do Domingão com Huck

Maria Ângela é de Barretos e enfrentou a parede junto com sua irmã; Profissional desenvolve trabalho voluntário voltado a animais silvestres feridos

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Anio 

As irmãs Maria Ângela Panelli e Maria Helena Panelli no The Wall – Foto: Reprodução/TV Globo

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O desafio do The Wall exibido neste domingo (24), no programa Domingão com Hulk da TV Globo, foi com as irmãs Maria Ângela Panelli e Maria Helena Panelli. 

Maria Ângela é médica-veterinária e zootecnista e faz um trabalho voluntário de resgate e reabilitação de animais silvestres encontrados feridos na região de Barretos. 

No desafio contra a parede, elas faturaram R$ 133 mil, recursos que estão sendo fundamentais para a manutenção deste trabalho desenvolvido há cerca de quatro anos, em parceria com a Polícia Militar Ambiental (PMA) de Barretos. 

Em entrevista ao portal acidadeon, a veterinária explica que foi emocionante assistir ao programa gravado na primeira semana de janeiro. O convite para participar do The Wall foi feito em novembro do ano passado. 

“Eu fiquei muito feliz pelo convite, sempre que você faz o bem, ele volta para você. Eu costumo dizer que antes de ser veterinária eu gosto de bicho. Eu levo críticas dos meus colegas veterinários (por não cobrar pelo trabalho), mas não consigo deixar o animal sem fazer nada”, explica.  

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Maria Ângela é de Ribeirão, mas mora há cerca de 10 anos em Barretos – Foto: Reprodução/Instagram

Divulgação em rede nacional  

Desde ontem, ela conta que tem recebido muitas mensagens de amigos e de outras pessoas que buscam conhecer seu projeto. De 70 mil seguidores no instagram, ela passou a ter mais de 140 mil.

Mais do que o prêmio, Maria Ângela, reconhece que a divulgação também foi importante e espera que isso sensibilize, o poder público, a apoiar financeiramente projetos semelhantes, para que mais veterinários atuem em prol dos bichos sem tutores. Ela lembra que os gastos são elevados com cirurgia, anestesia, curativos e internação.  

História de vida

Natural de Ribeirão Preto, a veterinária mora há 10 anos em Barretos e há cerca de quatro anos firmou uma parceria com a Polícia Militar Ambiental para atendimento dos animais, principalmente de aves feridas. Desde o início do trabalho, foram resgatados cerca de 1.500 animais.

“A maioria são aves, mas têm muitos mamíferos: tamanduá-bandeira e mirim, lobo-guará, cachorro do mato, onça parda – temos a arma de dardo, e a gente ajuda a fazer a captura desses animais”, explica a veterinária. 

Na maioria das vezes, os animais resgatados são vitimas de atropelamento em rodovias e chegam em sua clínica com traumas variados. Em casos mais graves, são colocadas até próteses de resina para restauração de bicos e pernas. 

Animais submetidos a esses procedimentos se recuperam, contudo, não podem mais voltar à natureza, por isso são encaminhados para locais específicos. No caso das aves, seu destino é para a ONG Renascer, em Planura (MG).     

Em quatro anos de trabalho, Maria Ângela atendeu cerca de 1.500 animais silvestres – Foto: Reprodução/Instagram

O que fazer com animais silvestres feridos 

Quando uma pessoa atropela ou encontra um animal ferido na rodovia, é importante que entre em contato com Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros ou IBAMA, que são pessoas competentes para realizar o resgate. 

“Tem muita gente de bom coração, que acha que pode cuidar dele [animal silvestre] e o resgata. Houve um caso de uma coruja que a pessoa deu papinha de fubá – e ele é carnívoro. Quando esse animal chegou para gente, ele estava em estado nutricional calamitoso e com muita dificuldade de respirar”, lembra. 

Na última sexta e sábado, dias 22 e 23 de abril, a veterinária atendeu dois tucanos. Um deles foi encontrado na rodovia Brigadeiro Faria Lima, na região de Barretos, após três ciclistas acionarem o resgate. O outro animal veio da capital São Paulo. Com estado de saúde delicado, ambos, infelizmente, não sobreviveram.  

O alto índice de atropelamentos de animais silvestres, na opinião de Maria Ângela, também tem relação com o crescimento das cidades e a invasão de condomínios em áreas próximas de matas, o que faz com que os animais encontrem nas rodovias, uma rota de fuga.  

“Eu achava que lá em Goiás [onde ela morou por um tempo] ia ter mais contato com animais silvestres, aí fui descobrir que no estado de São Paulo tem muito bicho e tem mais atropelamentos. Aqui eu atendo 20% mais animais silvestre do que lá”, conta a veterinária. 

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Maria Ângela pode entrar em contato pelo telefone (17) 99632-6030 ou pelo seu perfil oficial do Instagram [clique aqui]  

Tartaruga ganhou ‘rodinhas’ após procedimento em sua clínica veterinária – Foto: Reprodução/Instagram

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