Diversidade é a palavra que define a 21° edição da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto (FIL). Evento mostra a importância da literatura brasileira em rodas de conversa, intervenções culturais, palestras, apresentações musicais e entre os estandes que compõem a Feira. A FIL segue até o próximo domingo, funcionando entre 9h e 20h.
A Central Única das Favelas de Ribeirão Preto (CUFA) é uma das estreantes da Feira. “É a primeira vez que a CUFA está aqui na Feira e como parte deste meio social. É muito importante ver a nossa cultura presente no evento, porque o estande da CUFA está valorizando a cultura da mulher preta e periférica, que é uma coisa nova na Feira do Livro”, diz Bruna Liz de Souza Silva, artista e voluntária das oficinas de pintura da CUFA.
Para Liz, como é conhecida, o espaço destinado à Central significa representatividade. “Essa questão da representatividade é muito importante para esses jovens. O objetivo é eles se sentirem representados, sentirem vontade de fazer parte e ver que eles podem alcançar outros espaços”, relata.
Para o estande Diversidade, a organização da Feira buscou trazer “aquilo que é praticado na Fundação”, diz Flávia Balardin Magri, promotora de eventos da Fundação Panda. “Objetivo é estimular a criança e a interatividade”, explica. A Fundação trouxe para o espaço oficinas e palestras sobre autismo.
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Atravessando as diferenças culturais e mostrando a proximidade que a população ribeirão-pretana tem com a cultura japonesa, a Feira do Livro também tem o estande “Geek Point”, referência para os geeks e fãs do universo nerd. “Viemos com a esperança de ver muitas pessoas com a sensação de reencontro, de que está voltando a acontecer, que essa cultura geek tem mesmo esse calor e essa coisa de encontrar aqui um produto que gosta e interagir, eu acredito que, acima de tudo, nós gostamos da interação”, diz analista de marketing Wesley Deziderio.
Para quem quiser começar no universo dos mangás, o analista de marketing sugere “One Piece” e o clássico “Dragon Ball”. “É até uma indicação para quem está começando então, porque a pessoa vai ter o primeiro contato dela com um mangá”, disse.
A temática sustentabilidade está presente em diversos estandes. Em um deles, a pessoa pode trazer peças de roupa que não usa mais e transformar a peça. “Pensando no meio ambiente, na sustentabilidade, levando em conta que a indústria têxtil é uma das que mais poluem o meio ambiente, a nossa proposta é que o público trague uma peça para que a gente customize”, explicou Iris Assunção.
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