O nome Morro do Cipó não é tão familiar. No entanto, não existe um morador de Ribeirão Preto que não tenha uma história para contar desse lugar, que também já foi popularizado como Parque Tamboril e que, a partir do Século 20, ficou conhecido como Parque Municipal Morro do São Bento.
A história começou em 1899, quando o alemão Francisco Schmidt, até hoje conhecido pela alcunha de Rei do Café, apresentou à Câmara Municipal de Ribeirão Preto uma indicação para aquisição da mata existente na Chácara Olympia, localizada no então denominado Morro do Cipó.
Seis vezes vereador, duas como presidente do legislativo municipal, o fazendeiro teve sua proposta acatada pelos pares e, graças à iniciativa, hoje existe, no coração de Ribeirão, a Área de Preservação Permanente (APP) Morro do São Bento, com 250.880 m².
Segundo historiadores, se os legisladores não tivessem comprado aquelas terras em 1901 sob a influência de Schmidt, não teríamos conhecido tal como são hoje o Bosque e Zoológico Fábio de Sá Barreto, o Jardim Japonês, o Teatro Municipal ou o Teatro de Arena. Também não teriam sido construídos ali o acesso às Sete Capelas do Mosteiro de São Bento, o Complexo Cultural Antônio Palocci ou o Ginásio da Cava do Bosque.
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