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PoliticaMinistra da Saúde participa de lançamento de estudo clínico contra câncer no HC de Ribeirão

Ministra da Saúde participa de lançamento de estudo clínico contra câncer no HC de Ribeirão

Estudo clínico foi lançado nesta segunda-feira (25), no Nutera-RP; expectativa é de que tratamento seja registrado pela Anvisa até 2025

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, esteve em Ribeirão Preto, nesta segunda-feira (25), para participar do lançamento de um estudo clínico com a terapia que usa as células CAR-T para combate a linfoma não Hodgkin de células B e leucemia linfóide de células B.

Na ocasião, a ministra também conheceu o Nutera (Núcleo de Terapia Avançada), que fica no campus da Universidade de São Paulo (USP), local onde a cerimônia de lançamento aconteceu, e contou com a participação do secretário de Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva, além do diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás.

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Ribeirão Preto, e particularmente o trabalho do Hemocentro, da USP Ribeirão e do próprio Parque Tecnológico aqui existente, já são uma grande referência em ciência e tecnologia. E certamente mais investimentos poderão vir, otimizando a escala de produção, ou seja, fazendo que se possa produzir o tratamento em maior escala, fortalecendo aqui toda a fábrica de células

Nísia Trindade – ministra da Saúde

A expectativa é de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registre a nova terapia até 2025, para que seja disponibilizada aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

O objetivo que a gente tem é justamente de poder disponibilizar para os pacientes que são atendidos pelo SUS, seja aqui no HC em Ribeirão Preto ou em qualquer outro lugar do país, esse tipo de tratamento que hoje é muito caro, custa mais de R$ 2 milhões. Mesmo para quem tem plano de saúde, ele é proibitivo. Então o objetivo é que isso seja mais democrático

Rodrigo Calado – diretor-presidente do Hemocentro em Ribeirão Preto.

Tratamento com células CART-T

O tratamento com células CAR-T foi desenvolvido em 2017 nos Estados Unidos e, desde 2019, no Brasil, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo), em colaboração com o Instituto Butantan e apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

A técnica consiste na retirada de linfócitos do próprio paciente, que são manipulados em laboratório e reaplicados no organismo. O objetivo é preparar os linfócitos para identificar e eliminar células tumorais que não foram detidas por outros tratamentos como quimioterapia e transplante de medula.

O tratamento só é oferecido quando o câncer está em estágio avançado e não há mais opções de tratamento. Até o momento, 20 pacientes foram tratados.

Primeira etapa do estudo

Neste primeiro momento, quatro pacientes voluntários serão tratados no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e terão o sangue colhido, de onde os linfócitos T, um tipo de célula de defesa, serão isolados e modificados no Nutera-RP. Esse processo leva de 15 dias a um mês.

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Depois de internados, os pacientes receberão então uma infusão das próprias células, agora reprogramadas para atacar as células tumorais. Serão 15 dias de internação para acompanhar os possíveis efeitos colaterais, resultado da inflamação provocada pelo tratamento.

Após a alta, o paciente seguirá sendo acompanhado em consultas semanais, até ter a primeira avaliação de eficácia do tratamento, após 30 dias da infusão. Os testes serão repetidos após 90 dias do início do tratamento. Todos os pacientes serão monitorados por cinco anos como parte do estudo.

*Com informações da EPTV


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Vítor Neves
Vítor Neves
Graduado em jornalismo pelo Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, atuou como assessor de imprensa, coordenador de podcast e produtor de conteúdo. Foi estagiário da EPTV, afiliada da Rede Globo, e auxiliou na cobertura da pandemia de Covid-19 e eleições de 2020.
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