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Conteúdo patrocinadoWagner SantosQuais as diferenças entre investimentos pré e pós-fixados?

Quais as diferenças entre investimentos pré e pós-fixados?

Termos causam dúvidas entre investidores iniciantes. Veja como escolher a melhor modalidade

Ao ingressar no ramo financeiro, o investidor iniciante depara-se com uma série de termos e nomenclaturas que podem causar dúvidas no primeiro momento. Especialistas afirmam que conhecer cada um dos conceitos, entendendo a sua aplicação prática, é necessário para tomar decisões mais assertivas sobre como, quando e onde investir.

A diferença entre investimentos pré-fixados e pós-fixados costuma ser uma dúvida comum, como explica o especialista em finanças do canal “Finanças Sem Tabu”, João Henrique Almeida.

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Nesse caso, a primeira orientação ao investidor é que ele entenda que os termos estão relacionados à renda fixa. “É uma classe de investimentos em que a rentabilidade é determinada por regras pré-estabelecidas.”

O especialista informa que investir em renda fixa significa comprar títulos de dívidas. Na prática, o investidor “empresta” o dinheiro para o emissor que pode ser o Governo, bancos ou empresas em troca de uma remuneração dentro de um prazo estabelecido.

Dessa forma, a diferença na modalidade de rendimento é o que caracteriza um investimento como pré-fixado, pós-fixado ou híbrido, quando mescla os dois formatos anteriores.

Como é a remuneração na renda fixa? 

Os títulos pré-fixados pagam um percentual de juros acordado com o investidor no momento da compra. Dessa forma, quem investe sabe exatamente quanto irá receber no momento de resgatar o valor em espécie, como esclarece a Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar).

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Já os títulos pós-fixados têm a remuneração atrelada a alguma variável econômica, como a taxa básica de juros Selic, a inflação (IPCA) ou a taxa CDI. Assim, o investimento acompanha a oscilação do mercado e, por isso, o investidor não sabe ao certo quanto irá receber no momento do resgate.

Por fim, os investimentos híbridos oferecem uma remuneração atrelada a algum índice econômico, como no modelo pós-fixado, e mais um percentual acordado no momento da compra do título, como acontece no pré-fixado.

Veja como escolher o melhor investimento 

Na avaliação do especialista em finanças, João Henrique Almeida, a escolha sobre onde aplicar depende dos objetivos do investidor. Ele destaca que os investimentos pré-fixados são indicados para quem deseja se proteger das oscilações do mercado.

Por outro lado, os pós-fixados oferecem menor risco de perda financeira, justamente porque acompanham a variação da economia. “Em alguns cenários, o pré-fixado pode não ser tão interessante. Se a inflação disparar, o investidor pode não ter ganho real”, exemplifica. “Os investidores iniciantes costumam optar pelos pós-fixados para evitar surpresas com a rentabilidade.”

Ainda segundo João Henrique Almeida, os investimentos híbridos são alternativas para quem deseja proteger o patrimônio financeiro e investir no longo prazo.

A Planejar recomenda os investimentos pós-fixados atrelados à Selic ou ao CDI em momentos de alta da taxa de juros. Já os pré-fixados são alternativa para momentos em que os juros estão em queda. A orientação aos investidores iniciantes é para que estudem o mercado financeiro a fim de compreender as variações econômicas que interferem no comportamento dos investimentos.

Além disso, também é necessário saber quais são os próprios objetivos ao investir para, assim, definir os produtos financeiros que se alinham a esses interesses. Outro ponto de atenção é a importância de diversificar a carteira de investimentos para minimizar os riscos de perda financeira.

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