O Departamento de Defesa Animal agora faz parte da estrutura da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento. Lei municipal aprovada na última sessão da Câmara de Vereadores já foi publicada em edição do Diário Oficial e sacramenta a mudança.
Sob novo guarda-chuva, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos perde um dos braços de atuação e poderá focar mais nas ações de manutenção viária e de áreas verdes e em serviços urbanos, como a administração dos cemitérios municipais. Com o novo departamento, a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento ganha uma terceira atribuição e ficará responsável pela política de proteção dos animais no município.
Em audiência pública realizada na última quinta-feira (13), o diretor de Defesa Animal afirmou que o setor vai receber um reforço no orçamento para 2023, o que vai possibilitar mais atendimentos no Canil, Gatil e Posto Zootécnico municipais, locais que abrigam cerca de 400 animais, entre caninos, felinos, bovinos e equinos.
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Concurso público em andamento na Prefeitura prevê a contratação de dois veterinários, duplicando o número de profissionais. “Nós estamos com um pregão eletrônico para atendimento veterinário emergencial com exames, algo que nunca foi oferecido, então a Prefeitura autorizou essa licitação”, comenta.
O pregão contratará duas empresas que ficarão responsáveis, cada uma por metade de São Carlos. Os atendimentos emergenciais serão referenciados às clinicas que realizarão atendimento à custa do município. “A cidade foi separada em norte e sul e vai ter uma clínica que, se tudo der certo na licitação, fará o atendimento aos animais”, comenta.
Cobranças em audiência
Protetores de animais e membros da sociedade civil organizada cobraram a administração municipal pelo cumprimento de plano municipal focado na defesa animal. Foram pedidos, ainda, maior controle populacional dos animais, por meio de castração, reforço na vacinação antirrábica e a implantação de vacinação para outras doenças, como a cinomose.
Amplamente debatida, a vacinação contra outras enfermidades caninas não tem ainda unanimidade entre os protetores animais, que buscam antes realizar levantamentos sobre a ocorrência das doenças antes de qualquer ação mais efetiva.
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