Única licitante remanescente na Concorrência Pública que escolherá a nova operadora do transporte coletivo, a Rigras subsidiária da Suzantur apresentou o custo de R$ 6,64 por quilômetro rodado.
O envelope contendo a proposta da empresa foi aberto em sessão pública da Comissão Permanente de Licitações realizada na Prefeitura nesta segunda-feira (1º).
Segundo a administração, a sessão foi suspensa para avaliação da planilha de custos por parte da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito. O processo seguirá após a manifestação da pasta.
LEIA MAIS
Alvo de CPI, Prohab recebe aprovação de contas no TCE, mas com ressalvas
Processante: veja como funcionará a comissão que pode cassar Airton
O valor estimado desta licitação é de R$ 493.448.590,50, tendo em vista que o prazo de vigência da concessão é de 10 anos, podendo ser prorrogável por mais 10, e a receita anual estimada na operação do sistema de transporte coletivo do município é da ordem de R$ 49.344.859,05.
A frota operacional deve ter 91 veículos, sendo 59 veículos tipo ônibus básico, 22 veículos do tipo midiônibus (ônibus maior que o micro-ônibus), 3 veículos tipo miniônibus (adaptados) para atendimento do serviço porta a porta. A frota ainda deve ser formada por 7 veículos reserva, sendo 5 veículos tipo ônibus básico e 2 midiônibus. A vida útil dos veículos deve respeitar o limite máximo de 10 anos de idade por veículo. Já a idade média da frota deverá ser de 5 anos.
Administração exclui 2ª participante
A principal concorrente da Rigras no certame, a MJM Transportes, continuou inabilitada, mesmo após recorrer da decisão.
Subsidiária da Sertran, a MJM apresentou comprovantes de sua matriz para participar da concorrência. A manobra, contudo, foi vetada pela Comissão de Licitações, que apontou não haver amparo legal para aceitar os atestados de capacidade técnica.
VEJA TAMBÉM
Estoicismo: o segredo para enriquecer quando tudo vai mal