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CotidianoPesquisa busca respostas sobre amamentação nas populações negras

Pesquisa busca respostas sobre amamentação nas populações negras

Pesquisadores convidam voluntários de todo o país para preenchimento de questionário eletrônico

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Estudo realizado no Departamento de Enfermagem da UFSCar busca avaliar a correlação de questões raciais com a autoeficácia da amamentação em populações negras, além das questões socioeconômicas.

Para tal, pesquisadores convidam voluntários de todo o país para preenchimento de questionário eletrônico.

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De acordo com Lara Furlan Batista, autora da pesquisa, a teoria da interseccionalidade identifica que as diversas formas de preconceito e desigualdades sociais direcionadas a um grupo social se somam gerando novas vivências e consequências para aqueles que sofrem essas violências.

“Por exemplo, a vivência de um homem negro e de uma mulher negra são completamente diferentes, uma vez que a mulher, além do racismo, também está exposta ao machismo. O mesmo vale quando comparamos uma mulher negra e uma mulher branca, como a mulher branca não sofre racismo, a vivência dela em comparação a mulher negra será diferente, mesmo as duas estando sujeitas ao machismo”, exemplifica a pesquisadora.

Para a estudante, a pesquisa é importante pois, ao analisar a autoeficácia da amamentação por meio da interseccionalidade, permitirá compreender como ela é afetada pelas diferentes vivências das pessoas que amamentam, facilitando a compreensão dos motivos pelos quais alguns grupos – mulheres pretas e pardas – amamentam mais e por mais tempo que outros.

“O diferencial do estudo está relacionado com a procura de evidenciar que, embora a taxa de amamentação presente entre mulheres pretas e pardas seja maior, há controvérsia, uma vez que elas enfrentam violências e situações que comprometem a eficácia do aleitamento humano com mais frequência do que as mulheres brancas”, destaca ela.

Dentre as questões que serão analisadas, estão as variáveis obstétricas – ocorrência de violência, complicações gestacionais, paridade, cirurgias que podem influenciar na amamentação, pré-natal etc; e as variáveis interseccionais – incluem idade, gênero, raça/cor, renda, situação laboral, estado civil, moradia, escolaridade, apoio familiar e orientação sexual. Nesse âmbito, Batista expõe que “as opressões sociais podem influenciar de diversas formas na amamentação, desde sua eficácia até na continuidade do ato. Tudo depende da situação em que lactante se encontra”.

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Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas a partir de 18 anos que tenham amamentado nos últimos dois anos. O preenchimento do questionário (acesse aqui) dura em torno de 8 min.

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