A inflação global deve pressionar o preço da cerveja em todo o mundo e no Brasil não deve ser diferente. O grupo Heineken, segundo maior conglomerado cervejeiro do mundo, afirmou que os custos de produção chegaram a patamares elevados e pressionam por novos reajustes. E quem vai pagar a conta é o consumidor.
Em conferência para apresentação de resultados, Harold van den Broek, diretor financeiro do grupo holandês afirmou que a cervejaria aponta para alta de 15% nos custos. A justificativa recai sobre o preço da energia, frete e commodities.
O CEO da empresa, Dolf van den Brink afirmou que as altas vistas nos últimos tempos e as que estão por vir são as maiores de toda uma geração.
Com a remarcação de preços o consumidor tenderá a comprar menos, deixando mais suave a curva de crescimento na produção.
O Brasil é um dos países de maior desempenho da empresa, com alta de 10% no consumo. Por aqui o destaque é a Heineken, carro-chefe da marca. Amstel e Tiger também têm registrado boas vendas.
*Com informações da BBC News.