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EconomiaMotoristas de aplicativos realizam paralisação em São Carlos; saiba o porquê do protesto

Motoristas de aplicativos realizam paralisação em São Carlos; saiba o porquê do protesto

Apesar da manifestação dos motoristas, a paralisação não impacta fortemente nos preços praticados pela principal plataforma de viagens

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ATUALIZADA ÀS 16H

Motoristas de aplicativos de São Carlos realizam paralisação na manhã desta terça-feira (26). O ato ocorre na Avenida Faber.

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Organizadores do ato contabilizaram entre 70 e 80 veículos na manifestação.

O protesto é contra um projeto de lei do governo federal que propõe a criação da categoria “trabalhador autônomo por aplicativo” e define padrões de relação laboral entre motoristas e plataformas.

O que dizem os motoristas?

Os motoristas se colocam contra a intervenção do governo nas atividades laborais, com o cerceamento da liberdade do motorista sobre a carga horária que deseja trabalhar diariamente.

Os profissionais afirmam que o pagamento por hora que a PL propõe não contabiliza os reais custos do motorista, como combustível, manutenção do veículo, seguro automotivo, etc.

“É enganação”, afirma motorista

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O motorista Cláudio Roberto Castello, conhecido como “Black”, afirma que o projeto de lei proposto pelo governo federal é uma “enganação”, pois traz prejuízos aos trabalhadores do segmento.

“O impacto deve ser de uns 40%, pois pode reduzir a demanda de passageiros e o custo das viagens. A plataforma vai tirar do ganho do motoristas esse valor que pagarem”, afirma.

Castello ressaltou que a principal plataforma de corridas do mercado paga entre R$ 1 e R$ 1,20 a cada km rodado, longe do que é considerado ideal para os motoristas que é de R$ 2 a R$ 2,50 a cada km, com viagem mínima de R$ 10.

“Com essa lei, sinceramente, muito motorista vai desistir, porque não conseguir manter o carro e se manter. Muitos passageiros vão deixar de usar e vão ir para o [transporte] coletivo”.

O profissional ainda aponta uma “pegadinha” no projeto de lei que estabelece a remuneração mínima por hora trabalhada de R$ 32,10. A contagem levaria em consideração apenas o momento em que os motoristas estão em corrida, descartando da soma o tempo de espera.

O motorista acrescentou que a categoria não foi ouvida pelo sindicato representativo durante as negociações que culminaram com o lançamento do projeto de lei em Brasília.

O que propõe o governo?

O projeto estabelece que os motoristas não podem ter jornada maior de 12h por plataforma, o motorista que trabalhar 8h diárias mínimas não pode receber menos de R$ 1.412. O projeto de lei também estabelece auxílio maternidade, que o profissional pode escolher para quem trabalhar, impede o vínculo de exclusividade.

A proposta ainda permite a criação de sindicato profissional, estabelece regras de oferta de viagens, remuneração mínima, com a hora trabalhada de, no mínimo, R$ 32,10.

Impacto nas corridas

Apesar da manifestação dos motoristas, a paralisação não impacta fortemente nos preços praticados pela principal plataforma de viagens. Uma corrida da redação do acidade on, na região do Jardim São Paulo, até o Mercado Municipal sai em torno de R$ 8,50; já uma ida até a Delegacia Seccional de Polícia, está estimada em R$ 14,99. As estimativas foram feitas às 9h de hoje.

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