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EconomiaPreço de produtos em supermercados dispara e preocupa em São Carlos

Preço de produtos em supermercados dispara e preocupa em São Carlos

Segundo economistas, a solução é pesquisar e substituir alimentos que estão mais caros

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Supermercado economia hortifruti  (Foto: Amanda Rocha)
 (Foto: Amanda Rocha)

Um levantamento da Associação Paulista de Supermercados (Apas), em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), mostrou que o índice de preço dos supermercados foi de 2,64% no mês passado, o que indica que os produtos de todos os tipos estão cada vez mais caros.

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Segundo a associação, essa é a maior série histórica para março nos últimos 28 anos. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice chega a 15,2%.

Em um supermercado no bairro Cidade Aracy, por exemplo, a batata subiu mais de 230% em relação ao março do ano passado e chega a quase R$ 10 o quilo, enquanto o tomate teve um reajuste de 150% e a banana nanica aumento 110%, chegando a R$ 4,19 o quilo.

Para o gerente do mercado, Ronaldo Oliveira, a situação está difícil tanto para os empresários quanto para os consumidores. “O consumidor chega e acha que a gente está caro, mas não é a gente, é o preço que a gente paga e tem que passar, quando chega não tem jeito, a gente não pode segurar, não consegue”.

A maior alta está nos produtos de hortifrúti, entre frutas, verduras e legumes, Segundo o professor de Economia da UFSCar, Luiz Fernando Paulilo, um dos motivos para o aumento é a dificuldade na importação e fertilizantes russos em decorrência da guerra.

“Você tem um aumento acumulado de muitos meses de combustível, que foi muito forte, das commodities de maneira geral, que afetam toda a cadeia de distribuição, e principalmente a estiagem que ocorreu. Combinado com esse ainda final de pandemia mais a guerra na Rússia e Ucrânia, você também tem esse fator que é a estiagem, quer dizer que choveu pouco”, disse. 

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Supermercado economia hortifruti  (Foto: Amanda Rocha)
(Foto: Amanda Rocha)

Para o economista, a solução é pesquisar e tentar substituir os produtos. “Quando chegar no hortifrúti, geralmente vai encontrar dificuldade, mas muitas vezes você consegue achar uma solução, que é substituir uma cenoura ou um tomate ou um produto ou outro legume que esteja com o preço mais em conta”, explicou.

É o que a cuidadora de idosos Maria Aparecida da Silva está fazendo. Ela está trocando batata comum pela batata doce, que está 40% mais em conta, e se esforça para economizar como pode.

“A gente vai vendo aquilo que está mais em conta, deixar a carne de lado. Desde pequena que escutava os mais velhos falarem que ia chegar um tempo em que a gente ia ter dinheiro no bolso e não ia poder comprar. A mercadoria está além daquilo que a gente tem pra gastar”, disse.

O porteiro Ramiro Silva Gomes também pensa assim. “Pechinchar ou pesquisar, porque não tem outra alternativa, se não o dinheiro fica todo no mercado, e a gente tem outras coisas para pagar, água, luz […]”, lamentou.

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