Sob o governo Bolsonaro, o diesel nas refinarias subiu 203%, a gasolina 169,1% e o GLP, 119,1%, enquanto que o salário mínimo aumentou 21,4%, nos cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou nesta sexta-feira (17) o aumento de preços anunciado pela Petrobras, mas culpou Jair Bolsonaro (PL) pela alta de preços por ter mantido a política de paridade de importação da companhia, implantada pelo governo Michel Temer (MDB) em 2016.
“O novo aumento do diesel e da gasolina, anunciado na mesma semana em que é aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar (PLP 18), que reduz o ICMS sobre combustíveis, é mais um descaso do governo federal com o trabalhador brasileiro, a maior vítima da disparada dos preços dos derivados e descontrole da inflação”, disse em nota o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, sobre o reajuste de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no diesel, definido a partir de reunião extraordinária convocada às pressas, no feriado da quinta-feira (16) pelo presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Márcio Weber.
Bacelar afirmou que “o presidente Jair Bolsonaro debocha dos brasileiros com seu discurso eleitoreiro contra reajustes de combustíveis”, já que manteve o PPI, e “a quatro meses das eleições,
Bolsonaro se diz contrário às altas dos derivados, as quais deveria ter combatido desde o início de seu governo”.