O longa-metragem infantil de animação “Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca” é um dos destaques da famosa mostra de cinema de Havana, em Cuba, neste mês de dezembro.
A história que conta a história de uma traça que vive numa caixa de costura foi produzida pela Rocambole Produções, empresa criada por egressos do curso de Imagem e Som da UFSCar.
“Teca e Tuti” tem direção de arte assinada por Mateus Rios, premiado ilustrador de livros infantis (e também ex-aluno de Imagem e Som na UFSCar), e canções e trilha sonora original criadas pelo músico Ivan Rocha e por Hélio Ziskind, referência nacional com sucessos nas séries Cocoricó e Rá-Tim-Bum.
Produção local
“Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca” mistura animação stop motion e cenas filmadas com atores (live action). Para a realização do trabalho, a equipe construiu objetos de cena, cenários, diversos equipamentos de filmagem, além dos próprios bonecos articulados, que foram fotografados em sequência no estúdio da produtora em São Carlos. Os animadores movimentaram os bonecos manualmente e, quadro a quadro, deram vida a eles, imagem a imagem, segundo a segundo. No total, foram necessárias mais de 30 mil fotos para fazer os bonecos andarem, falarem e cantarem.
A história nasceu em 2001, quando os estudantes do curso de Imagem e Som da UFSCar, Diego Doimo, atualmente diretor artístico da Rádio UFSCar, Eduardo Perdido, Tiago MAL e Ana Luiza Pereira, que hoje é professora do Departamento de Artes e Comunicação da universidade, produziram seu projeto de conclusão de curso, o curta animado de oito minutos “A Traça Teca”.
“Nós somos da turma de 1998, a terceira do curso de Imagem e Som da UFSCar. A ideia do curta metragem surgiu entre o terceiro e quarto ano da graduação. Optamos por uma produção audiovisual infantil, pois esse tipo de conteúdo tem vida longa. Se não fosse a UFSCar, não teríamos o filme hoje. As relações pessoais e profissionais surgiram aqui”, ressalta Diego Doimo.
Após exibir o curta em festivais, escolas e centros culturais, em 2003, os amigos formalizaram a empresa Rocambole Produções. Ao longo dos anos, dedicaram-se a diferentes funções na área do audiovisual, como roteiro, direção, produção e animação de curtas e séries de animação, em sua maioria voltadas ao público infanto-juvenil. Foi em 2006 que o projeto do longa começou a ganhar forma, com o “Programa de Fomento ao Cinema Paulista do Governo do Estado de São Paulo”, que financiou seu desenvolvimento inicial.
De 2007 a 2011, foram captados recursos através da Lei do Audiovisual, contando como principais investidores Sabesp, Petrobras e BNDES, por meio de editais públicos, e também através do Programa de Ação Cultural (ProAC), do Governo do estado de São Paulo, por meio de dedução fiscal de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com investimento da Lupo e Mineração Jundu. Ao todo, o orçamento do filme ficou em R$ 2,1 milhões.
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