O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma Representação Eleitoral solicitando a anulação de votos feitos em urnas eletrônicas de cinco modelos durante as Eleições 2022.
No caso, a anulação solicitada por Bolsonaro e pelo presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, deveria ser feita nas urnas fabricadas nos anos de 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015.
O pedido alega que as urnas dos modelos citados apresentaram “mau funcionamento”, o que poderia afetar o resultado das eleições presidenciais, que deram a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Embora haja contestação do resultado do pleito por Bolsonaro e membros do PL, após o término do segundo turno, a segurança das urnas foi comprovada e assegurada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que integra a comissão de transparência das eleições, presidida pelo TSE.
Segundo o TCU, o órgão analisou todos os boletins disponibilizados pelo TSE e garantiu que não encontrou divergências ou irregularidades nas urnas eletrônicas de quaisquer modelos.
Valdemar Costa Neto também disse que teria conversado com o juiz Sandro Nunes Vieira, que atuou no TSE, sobre as possíveis irregularidades encontradas nas urnas.
Porém, o juiz negou, por meio de uma nota divulgada no último domingo (20), ter tido essa conversa com o presidente do PL, alegando que nunca estabeleceu contato pessoal com Costa Neto e que, na condição de juiz, ele não emite opiniões públicas sobre política.
*Com informações de agências de notícias
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