Uma das franquias mais clássicas do mundo dos games é, com certeza, Sonic, que também é muito querido pelos gamers brasileiros. O primeiro jogo do ouriço mais veloz do mundo foi lançado em 1991, para o Mega Drive (que, junto com o Nintendo era bem popular por aqui).
Desde então, foram dezenas de jogos lançados ao longo desses 31 anos.
Só que é importante destacar que o formato dos jogos não mudava muito, sendo a maioria no tradicional estilo plataforma 2D. Apesar de isso não ser nenhum defeito ou demérito, sendo um gênero ainda muito apreciado pelos fãs, já percebíamos que era algo que precisava ser revisto.
Foi justamente isso que Sonic Frontiers, novo jogo da franquia, veio fazer. E, precisamos dizer, foi feito muito bem.
Pela primeira vez na história da franquia Sonic, o jogo abandonou o estilo plataforma 2D e ingressou, oficialmente, no gênero de mundos abertos. Além disso, o jogo também procurou fortalecer o estilo RPG, trazendo, também pela primeira vez, opções de upgrade de personagem, com novas habilidades e poderes.
Tudo isso foi feito sem tirar a essência do jogo que é (muita) velocidade! Inclusive, antes do jogo começar, o jogador pode escolher se quer mais ação ou mais velocidade, feito especialmente para quem tem experiência nos jogos Sonic. Sem sombras de dúvida, esses são os grandes diferenciais de Sonic Frontiers.
Agora, com relação à história, não vemos nada de muito diferente. Novamente, o ouriço mais veloz do mundo terá que enfrentar perigos tecnológicos e correr atrás dos anéis de ouro, enquanto tenta salvar seus companheiros.
Contudo, dessa vez, parece que a trama mudou um pouco: Robotinik tentou acionar alguma máquina estranha e é tragado por um tótem bem estranho, assim como nossos heróis. Sonic acorda em uma ilha misteriosa e precisa descobrir o que está acontecendo.
Só que outros aspectos também merecem atenção, especialmente o cenário. Essa foi uma preocupação que tive quando vi, pela primeira vez, informações de Sonic Frontiers. Afinal, como colocar circuitos e pistas mais desafiadoras, em um ambiente aberto, sem comprometer a qualidade do jogo. Mas isso foi feito muito bem, pois o recurso na 3ª pessoa permite ter uma visão ampla do cenário.
Ou seja, enquanto você corre pelo mapa, consegue ver pontos de acesso, objetos de interesse, dentre outros. Tudo feito com muita qualidade e belos gráficos. Eu joguei a versão para PlayStation 5, que graças ao processador conseguiu gerar efeitos muito bonitos.
Só que é bom avisar que tem várias voltas e viradas bruscas, que podem deixar alguns jogadores enjoados.
A jogabilidade também é bem simples. Mesmo estando com um gênero RPG, os comandos são fáceis, mas cuidado: é bom calibrar a sensibilidade do controle para ter mais controle do personagem.
O jogo não possui versão dublada em português, mas conta com textos e legendas em português do Brasil, o que, como sempre digo, é um dos pontos mais positivos no mundo dos games.
Com tudo isso, Sonic Frontiers revoluciona a franquia e consegue renovar um personagem clássico. Confira nosso gameplay.