14 de maio de 2024
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Gameplay

Sand Land consegue trazer o mangá para o mundo dos games

Jogo inspirado na obra de Akira Toriyama consegue ser fiel à obra, sem se tornar um jogo chato; confira nosso gameplay

Jogamos Sand Land!

Adaptações são sempre complicadas, independentemente para onde. Existem diversos casos de adaptações ruins por aí. E, quando falamos do mundo dos games, isso não é exceção.

Já vimos por aí diversas adaptações de HQs, filmes e livros para o mundo dos games, que não ficaram boas. Eu lembro de algumas e sei que você também. Por isso, quando fui jogar Sand Land, novo título da Bandai Namco, lançado recentemente, fui receoso.

Já conhecia a história criada por Akira Toriyama, mas confesso que não fui um leitor assíduo da obra. Contudo, fiquei com medo de encontrar um jogo com uma história truncada, que demorasse a evoluir e que ficasse presa a combates e pancadarias.

Contudo, para a minha felicidade, encontrei um game fiel à obra, que consegue dosar na dose certa ação e história.

Sobre Sand Land

A obra de Toriyama nos traz Sand Land, uma região desértica e devastada, onde a água é um bem escasso. Nesse local desolado, vamos jogar com Beelzebub, um príncipe demônio que se une ao xerife Rao e ao também demônio Thief na busca pelo Lago Lendário.

Esse lugar incrível possui água em abundância e é capaz de abastecer humanos e demônios. É claro que durante a busca, haverá diversas intrigas, desdobramentos e combates, que mudarão drasticamente a trama.

Sobre o jogo

Já o game, que está disponível para Xbox, PlayStation e PC, também traz essa trama, mas de uma forma bem fluida. É verdade que, ao longo do jogo, há uma grande quantidade de cut scenes, que contextualizam ou trazem fatos. Isso me incomodou um pouco. Acho que poderia ser bem menos, mas não foi nada que prejudicasse a trama ou deixasse o jogo truncado.

Sand Land é um RPG, então teremos todas as mecânicas tradicionais do gênero, como o ganho de experiência, compra de habilidades, possibilidades de montarmos equipamentos e outros itens etc. Isso é bem divertido, pois permite customizarmos os nossos personagens como queremos.

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O cenário também é bem vasto, com muitas opções para explorar e uma boa dose de missões secundárias, o que ajuda a manter a ação do game, mas sem deixá-lo repetitivo.

Confesso que um ponto positivo, que me agradou muito, foram os veículos. Em Sand Land, tanto no jogo quanto no mangá, nos deparamos com diversos tipos de transporte, de jipes até tanques de guerra. Ao longo da partida, vamos encontrando esses veículos, podendo usá-los das mais diversas formas.

Então, além de transporte, podemos usá-los como armas ou parte de nossa estratégia de combate. Preciso dizer: atirar com os canhões do tanque de guerra contra os inimigos é muito legal!

Mecânica

Sand Land não é um jogo complicado, com comandos simples e práticos. Infelizmente, o game não possui versão dublada em português do Brasil, mas vem com legendas e textos no nosso idioma.

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Com isso, fica bem fácil a diversão, sem precisar se preocupar com combos malucos ou combates quase impossíveis. A não ser, é claro, que você coloque nos níveis mais difíceis de jogo. Mas, mesmo assim, é o tipo de game onde curtimos a viagem.

Por conseguir ser fiel a obra, mas sem entrar na mesmice, repetição ou lento, Sand Land é uma boa opção para quem busca um game inspirado em mangás. Confira nosso gameplay!

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