Os jogadores que curtem o estilo Hack and Slash, com uma boa dose de RPG e sobrevivência, acabaram de ganhar um novo game! V Rising, da desenvolvedora Stunlock Studios, nos coloca na pele de vampiros, que desejam recuperar o controle do mundo. Depois de um tempo em Acesso Antecipado, o game chegou oficialmente nesta semana para computador, junto com o Patch 1.0.
É verdade que a trama, em si, não é elaborada. De forma simples, acordamos de um longo sono e precisamos recuperar nossos domínios, roubado pelos humanos. Para isso, vamos precisar recolher itens, construir equipamentos, construir nossos covis e aumentar nosso poder.
Teremos que enfrentar diversos tipos de ameaças, incluindo lobos, humanos e seres sobrenaturais, como esqueletos e uns monstros que até agora não sei o nome. Nesse contexto, teremos, claro, inimigos bem poderosos, que precisam ser derrotados para liberarmos certas habilidades e funções.
Tudo isso com uma boa dose de pancadaria. Inclusive, o Hack and Slash – estilo de jogo que foca principalmente nos combates e em batalhas – está presente desde o começo do game.
Mas não se engane achando que é só chegar e sair batendo. O jogo, em diversos momentos, vai exigir estratégia, principalmente para não ficarmos expostos contra diversos inimigos.
Uma mecânica que funciona
V Rising acerta ao apresentar uma mecânica simples e prática. Basicamente, temos poucos comandos, que fazem praticamente todas as funções e habilidades.
Como joguei a versão para PC, o teclado controla o movimento e os nossos poderes, enquanto o mouse direciona os golpes. As demais funções já são conhecidas pelos jogadores de RPG, como inventário, mapa etc.
O que achei muito legal é o consumo do sangue. Como bons vampirões, precisamos nos alimentar de sangue para sobreviver. Esse “elixir da vida” também é o que nos dá a capacidade de usarmos nossos poderes e liberar funcionalidades.
A qualidade do sangue, no final, vai fazer a diferença. Por exemplos, no caso dos humanos a qualidade é melhor do que a de um rato.
Mas se você acha que vai conseguir viver apenas de humanos, se engana. Em horas que precisamos recorrer a um ratinho ou um alce.
Outro ponto que achei bem legal é a mecânica de dia e noite. No jogo, temos um relógio que mostra claramente em que momento do dia / noite estamos.
Pode não parecer em um primeiro momento, mas a luz do Sol é extremamente destrutiva. No começo, não causa dano. Mas quando ele chega, é devastador. Além disso, outros elementos da cultura vampírica também estão presentes, como alho e cruz.
Ambientação
V Rising possui um mapa próprio, onde o jogo se desenrola. A parte bacana é que o game pode ser jogado com outros jogadores.
Então, podemos escolher fazer parte dos servidores públicos, onde existem outros gamers (que também podem te atacar) ou criar seu próprio domínio. Nesse modo, você pode jogar sozinho e ampliar seus domínios ou, então, convidar amigos para fazerem parte.
Como disse antes, a história não é complexa, mas é possível ficar um bom tempo explorando o local, buscando itens, inimigos e, é claro, a melhor localização para construir seu covil.
Existem diversos tipos de recursos que precisam ser localizados, tempo de construção, dentre outros elementos.
Aproveito para fazer um adendo. A construção do nosso covil possui diversos elementos dos jogos sandbox, que podemos alterar o mapa. Portanto, quem curte Minecraft ou o novo Lego Fortinite, tem em mãos um novo universo de possibilidades, mas não tão elaborado.
Visual
V Rising não é um jogo pesado, que vai exigir máquinas muito potentes. Por isso, ele pode ser bem acessível para os jogadores.
Com gráficos bonitos, mas não extremamente complexos, o game traz um visual bem bacana e sombrio. Quando nossos covis estão prontos, isso fica ainda mais evidente.
Por enquanto, ele está exclusivo para computador, mas uma versão para PlayStation está prevista para sair ainda neste ano. Uma excelente noticia é que ele está em português do Brasil.
Confira o gameplay:
