Em 15 de abril de 1912, o Titanic colidiu com um iceberg e se tornou vítima de um dos naufrágios mais icônicos da história, registrado em livros e, principalmente, no filme de James Cameron, de 1997. Mais de 111 anos após a tragédia com o transatlântico, surgem diferentes versões dos acontecimentos. O Instituto Oceanográfico Woods Hole afirma que a embarcação colidiu com o iceberg às 23h40, enquanto uma exposição sobre o navio em Nova York menciona o horário como sendo 23h35.
O Museu Smithsonian, nos Estados Unidos, relata que 1.522 passageiros e tripulantes perderam a vida na tragédia, enquanto o Museu Real de Greenwich, no Reino Unido, afirma que o incidente vitimou 1.503 pessoas.
Essas divergências são resultado de variações em fatores como a imprecisão das listas de passageiros ou o fato de alguns embarques terem sido feitos de última hora. No entanto, essas discordâncias não diminuem a tragédia como um todo. Recentemente, no TikTok, surgiram revisões históricas bem diferentes sobre o naufrágio do RMS Titanic.
De acordo com uma reportagem do The New York Times, neste ano uma publicação, que foi removida depois, recebeu mais de 11 milhões de visualizações sobre o tema. Nela, um usuário afirmou: “O Titanic NUNCA afundou de verdade”.
No vídeo, o autor dissemina uma teoria chamada de “troca”, que sugere que os destroços que descansam no fundo do mar há mais de um século pertencem, na verdade, ao Olympic, considerado o “irmão mais velho” do Titanic. O naufrágio da outra embarcação seria uma forma de fraudar o milionário seguro do Titanic.
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Outra teoria sugere que o financista J.P. Morgan, cuja empresa, a White Star Line, era proprietária do Titanic, afundou propositadamente o navio para eliminar opositores do Federal Reserve. O argumento utilizado é que ele teria desistido de embarcar no RMS Titanic de última hora.
“É bastante desanimador ver tantas teorias infundadas surgindo”, lamenta Charles A. Haas, fundador da Titanic International Society, que estudou o naufrágio por seis décadas. Haas é coautor de cinco obras sobre o assunto e visitou o local do naufrágio duas vezes. Atualmente, ele se empenha em desmascarar as teorias da conspiração que surgem na internet.
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