Cerca de três mil professores, que serviram como corretores da redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2022, não receberam o pagamento pelo trabalho feito.
Os resultados das provas foram divulgados em fevereiro. De acordo com os profissionais, a correção de cada prova, que custa R$ 3,00 – valor que não recebe reajuste há anos. Em nota, a FGV (Fundação Getúlio Vargas), que é responsável pelo pagamento, afirmou que não recebeu ainda o dinheiro para o repasse.
“A FGV, em função de pendências provenientes da gestão do Enem de 2022, ainda da administração passada, até a presente data não recebeu os valores referentes à correção das redações do exame”, disse.
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Ainda de acordo com a fundação, tudo está sendo alinhado para resolver o problema o mais rápido possível. “O que a nova direção do Inep está empenhada em solucionar, permitindo, com isto, que a FGV conclua, no menor prazo possível, o pagamento dos revisores que atuaram nas referidas correções.”, continuou.
Por outro lado, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) não comentou os problemas de pagamento.
Segundo o instituto, cabe à fundação o dever de cobrar e pagar, devidamente, os profissionais que atuaram no Enem 2022. “A responsabilidade pela remuneração dos corretores das redações do Enem 2022 é da Fundação Getúlio Vargas, instituição que faz parte do consórcio aplicador da edição.”, diz a nota divulgada pela instituição.
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