14 de dezembro de 2024
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Dia dos Namorados: Relembre 5 casais que marcaram a história

De Marco Antônio e Cleópatra a Percy Bysshe e Mary Shelley, diversos casais tiveram um impacto muito além do romance que viveram

Ao longo da história da humanidade, existiram casais que viveram muito mais do que uma paixão arrebatadora um pelo outro. De Marco Antônio e Cleópatra a Percy Bysshe e Mary Shelley, diversos pares românticos foram capazes de provocar um impacto nas áreas da política, ciências, literatura e muitas outras, em meio ao amor que compartilharam.

Em comemoração ao Dia dos Namorados, celebrado nesta segunda-feira (12), relembramos 5 casais que marcaram a história:

1. Marco Antônio e Cleópatra

Na Idade Antiga, Marco Antônio e Cleópatra mudaram os rumos do contexto histórico em que viveram. A famosa rainha egípcia se apaixonou pelo general da República Romana, que também participou do Segundo Triunvirato, no século I a.C., ao lado de Lépido e Otávio.

Com o assassinato de Júlio César, que havia se relacionado com Cleópatra, a egípcia foi levantada como suspeita, e Marco Antônio ficou encarregado de interrogá-la. Porém, o romano acabou se deixando seduzir pela monarca, e largou sua esposa para viver na cidade de Alexandria ao seu lado.

Quase toda a região asiática dominada por Roma e também pelo Egito estava sob a responsabilidade do general romano, que, perdidamente apaixonado, acabou passando todas as posses para a rainha e seus descendentes. Essa atitude provocou uma guerra civil romana, que terminou com a derrota do casal. 

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2. Pierre e Marie Curie 


O romance entre a química e física polonesa Marie Curie e seu marido, o físico francês Pierre Curie, trouxe grandes avanços para o meio científico. Marie realizou uma tese de doutorado sobre raios de urânio, que fez com que, juntos, o casal desenvolvesse pesquisas sobre a radioatividade.

Esses estudos levaram à descoberta dos elementos químicos polônio e rádio. Com essa pesquisa, o casal ganhou o Prêmio Nobel de Física, em 1903. Após a morte do marido, Marie Curie continuou trabalhando na área e ainda conquistou o Nobel de Química em 1911, se tornando a primeira pessoa a ganhar dois destes prêmios.

3. Fernando de Aragão e Isabel de Castela 

Fernando de Aragão e Isabel de Castela também foram um dos casais que marcaram os rumos da história, no século XV. No período da transição da Idade Média para a Idade Moderna, o casamento de Isabel I, do reino de Castela, e Fernando II, do reino de Aragão, foi responsável por unificar o território que hoje conhecemos como Espanha.

O papa Alexandre VI os batizou como “reis católicos” em 1496, o que fez com que a nação espanhola ficasse sob a bandeira do catolicismo, levando à expulsão de judeus, pagãos, islâmicos e outros que não aceitassem se converter.

Em 1492, os monarcas finalizaram a Reconquista da Península Ibérica, expulsando os muçulmanos que estavam lá há sete séculos. Com o objetivo de expandir seus poderes, eles também patrocinaram a viagem de Cristóvão Colombo para as índias, que resultou na descoberta da América.

4. Juan Domingo e Evita Perón
O famoso casal argentino Juan Domingo e Evita Perón é lembrado até os dias atuais. María Eva Duarte e Juan Domingo Perón se conheceram em 1944, quando ele ainda era vice-presidente. No ano seguinte, ele foi preso pelos militares, e, em defesa de seu amado, Evita passou a organizar diversos comícios. 

Tempo depois, já casados, Perón foi eleito presidente, em 1946. Conhecida por sua elegância e carisma, a primeira-dama elevou a aprovação do peronismo no país, mas acabou falecendo aos 33 anos, vítima de câncer. Até hoje, ela se mantém como uma das figuras mais marcantes da história da América do Sul, tendo na capital Buenos Aires um museu dedicado à ela, além de atrair diversos turistas ao seu mausoléu no Cemitério da Recoleta.

5. Percy Bysshe e Mary Shelley 

Na literatura, a relação entre Mary e P.B. Shelley provocou impactos que perduram até os dias atuais. Filha de pensadores influentes dos séculos 18 e 19, Mary foi enviada pelo pai para a Escócia aos 16 anos, com o intuito de aprimorar sua escrita. Na casa do dissidente radical William Baxterher, a jovem conheceu o poeta Percy Bysshe Shelley, e foi amor à primeira vista.

De volta para Londres, sua cidade natal, Mary dedicou-se a aprimorar sua escrita, quando Percy apareceu para ser aluno de seu pai. Assim, o relacionamento conturbado do casal foi marcado por encontros às escondidas, até que decidiram fugir para viver um amor livre. Entre brigas e traições, conheceram o famoso Lord Byron, que os convidou para passarem as férias em sua mansão.

Em uma das noites deste período, Byron propôs um desafio, para que cada pessoa ali presente escrevesse uma história de terror, em que o melhor conto ganharia a disputa. Assim, inspirada em sua relação com Percy, Mary criou a obra Frankenstein, clássico que ainda mantém sua relevância e influência no meio cultural. 

 

 

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Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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