A recente revelação feita pelo New York Times na semana passada trouxe à tona detalhes de um novo chatbot do Google. Atualmente em fase de testes, a nova ferramenta baseada em IA (Inteligência Artificial) tem potencial para ser como um mentor pessoal de vida, auxiliando os usuários em suas tomadas de decisão e fornecendo orientações para resolver questões complexas.
Mais detalhes sobre o chatbot
O projeto nasceu da colaboração entre duas empresas pertencentes ao Google: a DeepMind, um laboratório de pesquisa adquirido pela empresa, e a Brain, uma startup estabelecida no Vale do Silício. A fusão delas ocorreu em abril deste ano, e agora, em agosto, estão conduzindo testes para aprimorar as funcionalidades de IA.
Atualmente em fase de testes, o chatbot está passando por avaliações intensivas envolvendo mais de 100 especialistas. A visão é que o chatbot seja capaz de lidar com questões pessoais, mesmo aquelas que envolvam desafios e dilemas complexos.
Um exemplo fornecido pelos desenvolvedores, segundo o New York Times, ilustra a potencial aplicação do chatbot. Nele, uma situação hipotética é apresentada: uma pessoa relata sua impossibilidade de comparecer ao casamento de uma amiga querida devido a limitações financeiras. Por meio dessa descrição, o chatbot seria capaz de oferecer recomendações, sugestões e até mesmo orientações financeiras, a fim de auxiliar a usuária a lidar com o dilema.
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Polêmicas sobre nova IA
No entanto, mesmo antes de seu lançamento oficial, a tecnologia já está cercada de polêmicas. Uma das principais preocupações do Google está ligada à possibilidade de que os usuários superestimem as capacidades do chatbot, humanizando-o em excesso.
Especialistas em segurança da empresa expressaram preocupações sobre uma possível dependência dos usuários em relação ao chatbot, além de uma potencial percepção errônea de que o mesmo possui consciência. Portanto, há a possibilidade de que o recurso não seja lançado oficialmente ou passe por muitos ajustes antes de seu anúncio oficial.
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