11 de dezembro de 2024
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Maioria dos brasileiros tem trabalho híbrido no pós-pandemia

56% dos profissionais brasileiros entrevistados disseram trabalhar de forma híbrida, afirma pesquisa realizada pelo Google Workspace

 

Apesar da fase mais difícil da pandemia já ter ficado para trás, os impactos deste período ainda estão presentes na sociedade. O modelo de trabalho atrelado à tecnologia, por exemplo, foi um dos aspectos acelerados pelo cenário pandêmico.   

De acordo com a pesquisa “O Futuro do Trabalho no Brasil” realizada pelo Google Workspace, com a consultoria IDC Brasil, entre abril e junho deste ano, 56% dos profissionais brasileiros entrevistados disseram trabalhar de forma híbrida, o que representa 12 pontos percentuais acima do observado em 2021.

O estudo ouviu mais de mil profissionais de empresas de diferentes tamanhos e áreas, incluindo varejo, instituições de educação privada, telecomunicações, finanças e saúde. No levantamento, outras modalidades de trabalho foram apontadas pela pesquisa, sendo que 19% dos entrevistados indicaram que atuam de forma puramente remota – contra 27% no último ano; e 25% dos participantes disseram trabalhar em um modelo inteiramente presencial no ano passado eram 29%.  

 

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Ainda de acordo com o levantamento, um outro cenário se evidencia: o desejo de trocar de emprego para poder trabalhar de forma híbrida, já que 73% dos entrevistados que atuam neste modelo o definiram como a melhor opção de trabalho. Já entre os entrevistados que trabalham presencialmente, 65% afirmaram que trocariam de emprego para poder atuar de forma híbrida, ressaltando ainda que desejariam manter os mesmos salários e benefícios do modelo presencial.

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Novo formato exige estrutura adequada para não prejudicar produtividade

O aumento do modelo de trabalho híbrido também cria uma nova exigência entre as empresas, que precisam estar com a estrutura adequada para comportar as necessidades deste formato.   

A pesquisa “Modelos de trabalho pós-pandemia, mais flexibilidade, empatia e produtividade” realizada pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP), em parceria com o PageGroup e a PwC Brasil, questionou sobre a estrutura física das empresas para o regime híbrido. A maioria dos participantes, sendo 71% dos colaboradores e 78% dos executivos, relatou que as empresas já possuem estruturas físicas para o regime híbrido, com ou sem adaptações necessárias.   

“Diante de um cenário desafiador no mundo dos negócios, a ampliação das soluções tecnológicas também contribuiu para a aceleração do modelo híbrido e remoto de trabalho”, aponta Vinicius Silva, gerente comercial da HT Solutions, empresa especialista em soluções de infraestrutura de TI.

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Por outro lado, quando questionados sobre os fatores que prejudicam a produtividade em home office, os colaboradores relataram a dificuldade de acesso a sistemas como um problema muito maior do que para os executivos.   

Os executivos, por sua vez, tendem a ver mais como aspectos negativos do home office a falta de infraestrutura nas casas dos colaboradores, se preocupando mais com questões não relacionadas à infraestrutura da própria empresa.   

“O dinamismo da tecnologia garante mais agilidade e a otimização das tarefas, a partir de ferramentas que proporcionam segurança para as demandas de empresas em diferentes segmentos”, complementa.   

Silva lembra que a tecnologia transpassa por essas necessidades, a partir de storages para suportar redes e equipamentos gerenciáveis remotamente, flexibilidade de usar notebooks para trabalhar, equipamentos novos e funcionais. “Cada vez mais o local de trabalho precisa fornecer ferramentas que permitam que as pessoas se conectem de onde estiverem, o que contribui para otimização de tempo, de recursos e aumento da produtividade dos profissionais e das empresas”, conclui.

O gerente comercial ainda relembra que antes de as empresas implementarem o modelo híbrido ou remoto é fundamental que estejam atentas às adequações necessárias nos processos para manter sua total operacionalidade.   

“Os negócios não devem ser prejudicados nem os colaboradores – com esta transformação. Na atualidade, diversas empresas especialistas em tecnologia já oferecem as ferramentas necessárias e soluções customizadas para que seja possível operar integralmente nestes formatos”, ressalta

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