12 de dezembro de 2024
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Open Finance: será o fim dos aplicativos de bancos?

Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é bem provável que isso aconteça nos próximos dois anos

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, revelou durante o evento da MBA Brasil em Chicago que os aplicativos bancários enfrentam um futuro incerto e podem estar com os dias contatos conforme o sistema Open Finance avança. 

De acordo com matéria publicada pela Exame, Campos Neto antecipa uma transformação completa na maneira como os brasileiros interagem com seus bancos nos próximos dois anos, graças ao compartilhamento de informações financeiras proporcionado pelo Open Finance. 

Com cerca de 50 a 60 milhões de adesões, a grande aceitação do Open Finance já destaca sua importância antes mesmo de aproveitar todos os seus benefícios. 

Segundo ele não haverá mais a necessidade de ter aplicativos diferentes para cada banco. Será um app agregador que, pelo Open Finance, vai dar acesso a todas as contas. 

O que é Open Finance 

O Open Finance, um modelo que visa transformar o mercado financeiro, tornando-o mais acessível e transparente por meio do compartilhamento autorizado de informações financeiras entre diversas instituições. 

Esse conceito implica a utilização de tecnologias como APIs (Interface de Programação de Aplicativos), possibilitando que empresas e indivíduos acessem dados financeiros de diversas fontes centralizadas. 

A integração de aplicativos financeiros com múltiplos sistemas é a chave desse processo, proporcionando uma experiência mais segura, personalizada e integrada para os usuários. 

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Todo esse ecossistema é regulamentado pelo Banco Central do Brasil, assegurando a legalidade e confiabilidade do compartilhamento de informações no âmbito financeiro.  

 

 

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Proposta Banco Central 

O sistema, considerado o mais amplo e programável do mundo, oferece portabilidade e comparabilidade em tempo real. 

A proposta ousada do Banco Central é estender o Open Finance para abranger novos horizontes, incluindo produtos financeiros como seguros, apontando para um potencial significativo de crescimento no cenário brasileiro. 

O presidente destaca ainda que a competição não se limitará apenas aos produtos, mas também aos canais de acesso, evidenciando uma crescente necessidade de compartilhamento de informações financeiras entre as instituições. 

Novidades também para o Pix 

Além disso, o Pix, ferramenta de pagamentos instantâneos que transformou o mercado financeiro brasileiro, não se limita a substituir transferências eletrônicas tradicionais.

A agenda inovadora do Banco Central não se restringe ao presente, estendendo-se além do mandato de Campos Neto. Com quatro blocos interligados, a instituição visa modernizar a intermediação financeira. O Pix será conectado ao Drex, a moeda digital brasileira, apresentando novas funcionalidades no futuro graças à sua programabilidade. 

Dessa forma, o Open Finance e o Pix se projetam como os protagonistas do futuro do sistema financeiro brasileiro. A promessa é de maior eficiência, concorrência e acessibilidade para os clientes bancários. 

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