André Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, em Orlando, nos Estados Unidos, usou neste domingo (2), um culto religioso para fazer ataques à comunidade LGBTQIA+. Durante a transmissão ao vivo, o pastor incentivou evangélicos a “irem pra cima” de pessoas LGBTQIA+ para fazer o “trabalho sujo” que “Deus não se permite”.
Segundo André Valadão, a “porta que se abriu” aos relacionamentos homoafetivos e por normalizar o “deixa viver” apenas abriu espaço para promiscuidade e perversão.
“Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais”, afirma o pastor. “Ele diz, já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso, agora tá com vocês. Sacode uns quatro do seu lado e diz vamos pra cima!. Deus deixou o trabalho sujo para nós.”, disse ele em um trecho da pregação.
O vídeo viralizou nas redes sociais e internautas pediram a prisão do pastor por incitação a violência e homotransfobia.
Valadão usou as redes sociais nesta segunda (3), para justificar sua fala. Ele afirma que a interpretação dos internautas foi equivocada e que sua declaração não tem relação com a morte, mas com tentar mudar o comportamento das pessoas.
Essa não é a primeira vez que o pastor André Valadão é acusado de incitar o ódio contra a população LGBTQIAPN+. Em junho, durante um culto na mesma igreja em Orlando, por exemplo, ele comparou gays a criminosos. A deputada federal Erika Hilton protocolou uma denúncia contra André Valadão no Ministério Público de Minas Gerais por crime de homotransfobia.
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COMO FAZER DENÚNCIA DE HOMOFOBIA ONLINE
Para denunciar um caso de homofobia online, a SaferNet recebe e disponibiliza um canal de denúncias de LGBTfobia, que podem ser feitas de maneira anônima. O site destaca que cumpre o comando da Constituição Federal de 1988.
Você pode acessar o site clicando aqui
Você deve selecionar o tema da denúncia e colocar a URL do site, além do comentário.
O Disque 100 é conhecido também como Disque Direitos Humanos. O serviço dissemina informações sobre direitos de grupos vulneráveis e recebe denúncias de violações de direitos humanos. Através dele, qualquer pessoa pode reportar a violação desses direitos, sendo vítima ou tendo conhecimento do caso.
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