31 de outubro de 2024
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O que aconteceu com o padre Júlio Lancelotti? Entenda

Coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo é muito conhecido por conta de seu trabalho de assistência a pessoas em situação de rua

O padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, foi alvo de ameaças no último final de semana. Neste sábado (26), ele recebeu um bilhete de um autor já identificado, dizendo que “seu dia de reinado aqui vai acabar”.

A mensagem foi deixada na porta da Paróquia São Miguel Arcanjo, na Zona Leste da capital paulista, e também xingava o religioso, com frases como “defensor dos direitos de bandidos”. O caso ganhou repercussão após o padre divulgar o bilhete em seu perfil no Instagram. Veja abaixo a publicação.
 

 

 

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De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), um idoso de 72 anos confessou ser autor do bilhete e foi encaminhado ao 8º Distrito Policial, no Brás. Durante o depoimento, ele alegou que conhecia o padre e que “não pretendia fazer, efetivamente, mal a ele”.

A delegacia registrou o caso como injúria e ameaça, e, agora, o padre Júlio Lancellotti tem até seis meses para representar criminalmente contra o autor.

O religioso é muito conhecido por conta de seu trabalho de assistência a pessoas em situação de rua, em que denuncia, por meio de suas redes sociais, casos de violência policial e de construções com arquitetura hostil.

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REPERCUSSÃO DO CASO

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, chegou a comentar nas redes sociais sobre o caso de ameaça ao padre Júlio Lancelloti. “Minha solidariedade ao padre Júlio Lancelotti, que faz um forte trabalho cristão em São Paulo. Esclareço que, no caso da ameaça por ele sofrida, a princípio a competência legal é estadual. De todo modo, vamos colher mais informações e estudar medidas cabíveis”, escreveu.

Uma nota divulgada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania também manifesta repúdio em relação às ameaças, dizendo que “não é a primeira vez que o religioso é ameaçado por causa do trabalho que realiza com pessoas e grupos em situação de vulnerabilidade”.

“É inadmissível que um homem com sua trajetória e importância social continue sendo alvo de atos criminosos por parte de quem se opõe à luta pela justiça social”, disse o texto.
 

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Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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