O Ministério da Economia aumentou seu otimismo para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2022. De acordo com a grade de parâmetros divulgada, nesta quinta-feira, pela SPE (Secretaria de Política Econômica), a estimativa para a expansão da atividade em 2022 passou de 2,00% para 2,70%. A projeção anterior havia sido elevada no relatório de julho.
De acordo com o Boletim Macrofiscal, o resultado do segundo trimestre do PIB, superior ao estimado e a tendência positiva dos indicadores econômicos, elevaram a projeção para a atividade econômica em 2022.
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“O crescimento da atividade é reflexo do aumento do emprego, do desempenho do setor de serviços e da elevação da taxa de investimento”, afirmou o Ministério da Economia.
O ministério manteve as estimativas de crescimento da economia de 2023, 2024, 2025 e 2026: todas em 2,50%.
No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma alta de 2,39% para o PIB de 2022. Para 2023, a estimativa no Focus é de alta de apenas 0,50%. As estimativas de mercado para os anos de 2024 e 2025 estão em 1,80% e 2,00%, respectivamente.
COMÉRCIO VAREJISTA
De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sete das oito atividades que integram o comércio varejista registraram perdas nas vendas em julho em comparação com junho. A única atividade em expansão foi a de Combustíveis e lubrificantes, que registrou um crescimento de 12,2%. O volume vendido, na média global, caiu 0,8 entre os dois meses e a queda foi impulsionada pelas vendas de tecidos, vestuário e calçados, que registrou uma redução de 17,1%.
Outras atividades que também caíram foram os comércios de móveis e eletrodomésticos (-3,0%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,0%); equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,5%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,4%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%), e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve redução de 0,7% em julho ante junho. O segmento de veículos, motos, partes e peças registrou queda de 2,7%, enquanto material de construção caiu 2,0%. (Com informações da Agência Estado)
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