Claudia Goldin foi anunciada como vencedora do Prêmio Nobel de Economia nesta segunda-feira (9). Terceira mulher a vencer na categoria desde a primeira edição da premiação, em 1969, a professora da Universidade Harvard foi reconhecida por seus trabalhos sobre mulheres no mercado profissional.
Com 77 anos de idade, Goldin nasceu em Nova York, nos Estados Unidos, e é PhD pela Universidade de Chicago. Ela exerce o posto de codiretora do Grupo de Estudos sobre Gêneros na Economia do NBER (National Bureau of Economic Research) e já foi diretora do programa de Desenvolvimento da Economia Americana do mesmo instituto por 28 anos.
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Em seus estudos, a pesquisadora buscou evidenciar os motivos para que, ainda hoje, exista uma grande diferença salarial e de oportunidades entre homens e mulheres, o chamado “gender gap” (“lacuna de gênero”, em tradução livre). Uma das razões encontradas por ela é por conta da fase da vida em que mulheres precisam tomar decisões importantes para suas carreiras, ainda muito jovens, quando devem fazer escolhas sobre assuntos como a maternidade, por exemplo.
“Se as expectativas das mulheres jovens forem formadas pelas experiências das gerações anteriores por exemplo, das suas mães, que não voltaram a trabalhar até os filhos crescerem então o desenvolvimento será lento”, afirmou em nota a instituição responsável pela premiação.
Além da medalha de ouro, a vencedora do Prêmio Nobel de Economia também vai receber a quantia de 11 milhões de coroas suecas, o que equivale a cerca de R$ 4,95 milhões. Saiba mais sobre o valor do Prêmio Nobel aqui.
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