12 de dezembro de 2024
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Copa do Mundo: saiba o que vestir no Catar para não dar bola fora

Apesar do clima de festa durante a Copa do Mundo, visitante deve estar atento ao dress code do país para não desrespeitar costumes e tradições

O belíssimo Catar será palco da 22ª edição da Copa do Mundo da Fifa, que começa no próximo domingo, dia 20 de novembro. Para quem vai ao país assistir aos jogos e também para quem vai em outra ocasião, é importante saber que o Catar tem seus costumes e tradições que devem ser respeitadas, e isso inclui os visitantes.

A vestimenta é uma parte fundamental para quem visita o país muçulmano. Não vestir-se de acordo com os costumes locais representa um desrespeito à religião oficial, o islamismo, e também ao povo catariano. Esta questão vai muito além do desrespeito, podendo criar situações desagradáveis.

Em um mundo cada vez mais cheio de influencers, o choque cultural tem se tornado mais frequente, como o caso de uma youtuber que foi convidada a se retirar da piscina de um hotel cinco estrelas porque vestia um biquíni mais revelador, ou um TikToker igualmente convidado a deixar a área da piscina por estar bebendo álcool em público.

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Então, se você tem nos planos ir ao Catar durante a Copa ou em algum outro momento, confira algumas dicas para não dar bola fora:

Regra básica para os catarianos:

– Mulheres podem mostrar em público apenas mãos e o rosto

– Homens podem expor publicamente cabeça, rosto e braços

E o turista?

Para as mulheres a dica é sempre vestir-se com roupas que cubram dos ombros até um dedo pelo menos abaixo dos joelhos. Evitar roupas curtas ou com transparências. Apesar de todo o empoderamento feminino conquistado nos últimos anos, para evitar constrangimentos é melhor fugir também de decotes e roupas muito justas. Na dúvida, use o básico como calças, saias ou vestidos abaixo do joelho, camisetas ou camisas de manga longa ou curta.

Os homens devem seguir basicamente a mesma regra, com roupas mais folgadas, shorts ou bermudas na altura do joelho, evitando principalmente expor o torço, ou seja, se estiver de camisa não deixe de abotoar até em cima. Deixe as camisetas em decote V muito profundo em casa.

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Os homens também devem evitar roupas muito justas, que marquem o corpo e os músculos e principalmente calças, shorts e bermudas que evidenciem o volume do órgão genital.

Como ir vestido no restaurante, bar ou balada?

O homem deve vestir-se sempre formalmente. Nada de bermuda social, tênis ou sapatênis. Calça, camisa ou polo e um bom sapato.

A mulher deve seguir a mesma linha formal, não esquecendo de evitar decotes, transparências, vestidos ou blusas que revelem as costas e saias e vestidos com comprimento um pouco abaixo dos joelhos.

Na praia ou na piscina

Há praias públicas e privadas no Catar. Nas privadas, que normalmente pertencem a redes de hotéis internacionais, trajes de banho como biquíni são permitidos, desde que mais comportados. Fio dental nem pensar.

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Se a praia for pública, o mais adequado para os homens é uma bermuda e para as mulheres um maiô mais tradicional. Esqueça modelos cavados na frente ou atrás.

O que vestir em uma mesquita

Homens sempre de camisa e calça. As mulheres, além de roupas que cubram dos ombros aos joelhos, devem sempre usar um véu que cubra os cabelos. Vale lembrar que nas mesquitas homens e mulheres não ficam juntos no mesmo lugar. Desta forma, e, principalmente para as mulheres, é preciso saber qual parte do templo é designado para elas.

Álcool

Outra questão fundamental para quem visita o Catar diz respeito ao consumo de bebidas alcoólicas. Em países muçulmanos portar ou consumir álcool em público é proibido. A prática é tolerada apenas em restaurantes e bares dentro dos hotéis e apenas para turistas. Mesmo sendo um visitante, esqueça hábitos comuns no ocidente como tomar um drinque na beira da piscina ou da praia. 
 
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Para dúvidas, sugestões, entre em contato através do e-mail: edugregori@gmail.com

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Luciana Félix
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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