Considerado uma das joias do turismo peruano, Machu Picchu está em greve. Desde a última quinta-feira (25), operadores turísticos e moradores mantêm seus negócios fechados e acessos à região bloqueados em um protesto contra a empresa Joinnus. A organização assumiu a comercialização dos ingressos do local, o que os manifestantes consideram uma “privatização sistemática” da cidade inca.
Além do fechamento de empresas e protestos contra a Joinnus, as atividades dos trens que transportam os visitantes ao parque arqueológico também foram suspensas, o que resultou na saída de centenas de turistas.
Por que Machu Picchu está em greve?
Os manifestantes de Machu Picchu estão em greve, porque são contra a venda de ingressos pela Joinnus. Eles culpam a ministra da Cultura peruana, Leslie Urteaga por permitir a comercialização e exigem o cancelamento do contrato com a empresa.
“Ministra da Cultura, não alugue Machu Picchu, alugue sua casa”, trazia uma das faixas carregadas pelas pessoas contrárias a Joinnus.
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Segundo comunicado do coletivo popular de Machu Picchu, os manifestantes também questionam “a cobrança de uma comissão de 3,9% por ingresso vendido”.
Leslie Urteaga nega que a venda de ingressos esteja sendo privatizada e defende que “Machu Picchu pertence a todos os peruanos”. A ministra propôs uma mesa de diálogo a fim de encontrar uma solução.
Por outro lado, a Joinnus afirma que está “à disposição” do Ministério da Cultura para começar um novo processo seletivo se for necessário e que “renunciou voluntariamente ao recebimento da comissão variável por ingresso por um período de seis meses.”
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