Nos preparativos para as Olimpíadas 2024, Paris está na etapa final da limpeza para trazer nadadores de volta ao rio Sena. As modalidades esportivas de triatlo, maratona de natação e paratriatlo estão programadas para acontecer no local. A previsão é que até 2025, três áreas de natação ao ar livre estejam acessíveis para os turistas.
O mergulho no rio Sena é proibido por um século por conta da água suja. A causa principal dessa situação foi o esgoto industrial e as demandas de saneamento de uma população crescente na capital francesa. O impacto na qualidade de vida aquática foi tão grande que em 1960 apenas três espécies de peixes foram registradas na cidade.
Um dos principais entraves que precisam ser enfrentados é a infraestrutura de drenagem em “sistema único” do século 19. Esse método unifica as águas usadas em cozinhas e banheiros com o esgoto dos vasos sanitários.
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Em dias comuns, o fluxo corre por um complexo de túneis subterrâneos para centros de tratamento na periferia. No entanto, em dias de muita chuva, o sistema fica cheio e o excesso acaba sendo escoado para o rio Sena.
A solução encontrada foi construir um grande reservatório subterrâneo que vai servir para armazenar o escoamento em épocas de chuva forte. Com isso, o projeto de limpeza é considerado um caso de sucesso, e conta com um orçamento de 1,4 bilhão de euros (R$ 7,3 bilhões).
Essa megabacia vai funcionar nas Olimpíadas do ano que vem, que terá início no final de julho. Além de ser um local para a prática de modalidades esportivas, o rio Sena também dará espaço para a cerimônia de abertura, com uma frota de 160 barcos transportando 10 mil atletas em um trecho de 6 km até a Torre Eiffel.
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