15 de dezembro de 2024
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Viagens de negócios se aproximam do patamar de 2019; entenda

Crescimento do setor se deve a fatores como a retoma de investimentos em eventos e feiras por todo o país

  

A ALAGEV (Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas) e a FecomercioSP divulgaram levantamento de viagens corporativas referente ao mês de maio.   

O estudo realizado em parceria entre as instituições aponta que a movimentação das viagens corporativas pelo Brasil foi de R$ 8,57 bilhões no quinto mês deste ano, o que indica crescimento de 171,7% em relação ao mesmo período de 2021. O valor se equipara ao registrado em maio de 2019, período pré-pandemia e quando o faturamento foi de R$ 8,63 bilhões.   

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O resultado se deve a alguns fatores importantes: à volta de investimentos em eventos e feiras por todo o país e a retomada das viagens de negócios, da alta dos juros e da inflação e do aumento do preço dos combustíveis, que atinge principalmente o setor de aviação – as passagens aéreas, em média, subiram 122% em 12 meses.   

 

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“Mesmo com a economia ainda em recuperação, estamos conseguindo retomar os patamares pré-pandemia, e acreditamos que a tendência seja um fortalecimento ainda maior do setor nos próximos meses, ainda que o custo médio para eventos e viagens corporativas esteja elevado”, diz Giovana Jannuzzelli, diretora executiva da ALAGEV. 

Para Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, o turismo de negócios sempre se caracterizou pela alta demanda de serviços mais caros, especialmente pelo curto prazo entre decisão e compra.   

“A revisão das prioridades em relação à produtividade desejada e o orçamento disponível causou alterações que podem não trazer os números aos mesmos patamares de 2019, o que não implica em menor faturamento. Mudança de padrões, de destinos ou mesmo de estratégias já estão em curso irão marcar significativamente o ano. O alerta principal se dá para empresas cujos orçamentos de viagens são definidos com muita antecedência – o efeito da inflação nos preços (especialmente de passagens) podem reduzir significativamente o volume de viagens no segundo semestre”, comenta.  

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