- Publicidade -
CotidianoJustiça expulsa dono de apartamento que ameaçou síndico no litoral de SP

Justiça expulsa dono de apartamento que ameaçou síndico no litoral de SP

Decisão da Justiça de Praia Grande, no litoral de São Paulo, proíbe dono de apartamento morar no imóvel

- Publicidade -

 

Proprietário tem o direito de vender ou alugar o imóvel, mas não pode morar no local (Foto: Reprodução/Pixabay)
Proprietário tem o direito de vender ou alugar o imóvel, mas não pode morar no local (Foto: Reprodução/Pixabay)

O dono de um apartamento em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi proibido de residir no condomínio onde fica o imóvel após ameaçar o síndico. A decisão é do juiz da 3ª Vara Cível de Praia Grande, Sergio Castresi de Souza Castro, em razão de comportamentos antissociais.

- Publicidade -

Carlos Roberto Falcone ainda tem o direito de vender ou alugar o imóvel que possui no Complexo dos Edifícios Aramacá, Arauana e Araucaia, que fica a poucos metros do mar. Contudo, ele não pode, contudo, morar lá.
 

A sentença do caso foi proferida em fevereiro, mas transitou em julgado na última segunda-feira, 20. Não há mais possibilidade de recurso.
 

O caso foi parar na Justiça em dezembro de 2021. De acordo com o pedido inicial, os moradores organizaram um abaixo assinado pedindo que Falcone fosse retirado do condomínio, por causa de comportamentos que colocavam a boa convivência em xeque.

 

 

- Publicidade -

VEJA TAMBÉM
 

Apostas da região de Ribeirão fazem a quina e levam ‘bolada’ na Mega-Sena
 

Quadrilha deixa prejuízo de R$ 50 mil após roubo a joalheria na região de Ribeirão Preto

 

 

As reclamações dos condôminos envolvem episódios de ameaça, injúria, perturbação do sossego e importunação sexual. Alguns chegaram a registrar boletins de ocorrência contra o morador.
 

Falcone teria, em um episódio, abordado uma moradora nas áreas comuns do prédio, aos berros de ‘sapatão’, oportunidade em que a teria ameaçado de estupro. De acordo com a denúncia registrada pela mulher, Falcone amolou uma faca em sua direção.
 

Duas moradoras afirmam que surpreenderam o homem observando-as durante o banho, pela janela. Quando confrontado, Falcone teria xingado uma das mulheres com palavras de baixo calão.
 

Outro episódio apontado pelo condomínio no pedido inicial é o de ameaças que Falcone teria feito para o síndico. De acordo com as denúncias criminais apresentadas, o morador teria dito nas áreas comuns para o síndico que ‘iria matá-lo’ e que ‘sua cova já estava pronta’. A ameaça foi repetida para outros moradores dos edifícios, segundo o processo.
 

Por causa das denúncias dos moradores, que se tornaram ações criminais, Falcone foi preso preventivamente e deixou o complexo de edifícios. Ele passou por uma internação psiquiátrica de alguns meses e, recentemente, o apartamento dele foi colocado à venda.
 

O juiz responsável pelo caso argumentou na sua sentença que ‘não é verdadeiro, o entendimento, infelizmente difundido na população e equivocado, de que o proprietário/possuidor pode utilizar do seu bem imóvel (casa ou apartamento) como bem entender, sem limites’.

Sergio Castresi de Souza Castro acolheu o argumento do condomínio de que ‘a permanência do réu pode acarretar uma tragédia’. O magistrado refutou o argumento de que Falcone teria doenças mentais, pela falta de provas no processo. “Não há salvo-conduto para importunar e azucrinar terceiros.”
 

De acordo com o advogado Thyago Garcia, que representou o condomínio no processo, a sentença é um ‘precedente judicial importante’, pois é uma exceção ao regramento. “É de amplo conhecimento de todos os colegas juristas que a expulsão de um condômino não é bem vista por grande parte da doutrina e jurisprudência”, explica.
 

Falcone chegou a ser citado, mas nunca se defendeu no processo, que transcorreu à sua revelia.
 

A reportagem entrou em contato com o advogado Julio Falcone Neto, que atuou na defesa de Carlos Roberto Falcone em um dos processos criminais. Ao Estadão, ele respondeu que não comentaria o caso. O espaço está aberto para manifestação.
 

LEIA MAIS
Roupa de Bruna Marquezine no Lollapalooza é estimada em R$ 18 mil
 

- Publicidade -
Mídias Digitais
Mídias Digitaishttps://www.acidadeon.com/
A nossa equipe de mídias digitais leva aos usuários uma gama de perspectivas, experiências e habilidades únicas para criar conteúdo impactante., com criatividade, empatia e um compromisso com a ética e credibilidade.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -