O nome do advogado Alexandre Luis Maturana, condenado à prisão pela morte de um adolescente em Ribeirão Preto, aparece nas principais listas de procurados no território nacional, de acordo com as autoridades.
Acusado de atropelar Rubem Falconi de Oliveira, de 16 anos, após uma festa em um clube da cidade, Maturana está sendo procurado pela Justiça desde 2020 e é considerado foragido.
Segundo o chefe da Divisão Especial de Investigações Criminais (DEIC) de Ribeirão Preto, Kleber Granja, todos os trabalhos estão sendo realizados para encontrar o advogado.
Granja também diz que a presença do nome de Alexandre em listas de procurados é um apoio importante neste momento. Vale ressaltar que a entidade não descarta a possibilidade de o condenado ter saído do país.
“Todas as rotas de fuga, rodoviárias, aeroportos e portos, em que haja a necessidade da identificação biométrica de qualquer indivíduo, se ele estiver foragido, ele estando em nesse banco nacional de mandado de prisão, é efetuado imediatamente o alerta e ele é capturado”, completou.
Prisão imediata
Maturana respondeu ao processo em liberdade e foi condenado a 14 anos de prisão pelo júri popular de Ribeirão Preto, por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
A condenação do acusado pelo crime foi expedida em 2016, porém, o acusado teve direito de recorrer da decisão também em liberdade. Por esse motivo, Maturana nunca foi preso.
Contudo, de acordo com especialistas, assim que o advogado for encontrado, a prisão deve ser realizada de forma imediata.
Até o momento, a defesa de Alexandre Luis Maturana não se manifestou.
O caso
Rubem Falconi de Oliveira foi atropelado em maio de 2008, após uma festa em um clube da cidade, contudo, a condenação de Alexandre Luis Maturana só foi expedida em 2016, quando ele já atuava como advogado.
Maturana respondeu ao processo em liberdade e foi condenado a 14 anos de prisão pelo júri popular de Ribeirão Preto, por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Ele chegou a informar que se tratava de um acidente, no entanto, a Polícia e o Ministério Público não acreditaram nessa versão.
“Ele jogou intencionalmente o carro contra a vítima porque ele suspeita que a vítima havia furtado o carro dele, o que não se confirmou”, disse o promotor de Justiça responsável pelo caso, Marcus Túlio Nicolino.
*Com informações da EPTV
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