Demorei uma semana para isso, mas cá estou de volta com a minha última análise do ano. A demora foi justificada pela tarde apresentada “cabeça fria”, que antes não existia.
A Locomotiva foi eliminada da Série D nas quartas de finais, fase que precedia um eventual acesso para a Série C. E essa mudança de divisão, tão desejada pelos afeanos, não veio por alguns motivos.
Passada uma semana, não cabe a mim detalhar e citar os motivos que culminaram no fracasso grená. E essa palavra forte, citada no ano de 2020 diversas vezes, pode, talvez, ser utilizada novamente.
Com a melhor campanha na fase de grupos, a Ferroviária conseguiu ser eliminada com apenas uma derrota em 20 jogos na Série D, mas com um aproveitamento pífio em relação ao apresentado na primeira fase. A equipe grená terá de tentar o acesso em 2022 de novo, com a vaga conquistada pela campanha no Paulistão.
Eram meses de preparação, treinamento e um trabalho consistente, para tudo ir água abaixo nos pênaltis. O Saulo tentou, defendeu três cobranças, mas as infames batidas por parte dos jogadores de linha da Ferroviária fizeram com que não pudéssemos disputar a partida de ida das semifinais no fim de semana passado.
Mas, para quem acompanhou a Ferroviária até no pior escalão do estado de São Paulo, uma eliminação (de fato trágica) na Série D não fará com que a torcida se vá e perca as esperanças.
Porém uma coisa é verdade, o que mais se esperar de um time que foi eliminado duas vezes consecutivas na Série D depois de muito investimento? Só o futuro dirá.
Foi uma dificuldade enorme escrever esse texto, acho que tal complicação foi notada pela demora na postagem. Agora nos resta o Paulistão, o principal campeonato por ano, mesmo que o mais desejado fosse o famigerado acesso para a Série C.