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blogdatorcidaOpinião: (Des)organização afeana em 2024: uma tragédia premeditada

Opinião: (Des)organização afeana em 2024: uma tragédia premeditada

Mais que uma contestação e um desabafo, esse texto é uma súplica. Que um dia essa atual diretoria entenda o que é ser Ferroviária

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*Por João Vitor Segura, do blog da Torcida

O desastre estava escrito nos livros há tempos. A Ferroviária não foi capaz de vencer o Juventus pelas quartas de finais do Paulistão A2 e está eliminada do campeonato estadual. A Locomotiva foca, agora, na Série C. O acesso no Paulistão fica para a próxima temporada

            Em toda a competição, a equipe de Araraquara teve diversos problemas dentro das quarto linhas e, em um conjunto de decisões equivocadas, fez a única coisa que não deveria: permaneceu na segunda divisão do Campeonato Paulista.

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            A Locomotiva sacramentou o seu fracasso nas partidas contra o Juventus. Na primeira fase do torneio o clube conquistou a terceira colocação e, mesmo perdendo pontos contra times da parte de baixo da tabela, fez uma boa campanha nos pontos corridos.

            Mas, o nosso grande trunfo na Série D da temporada passada foi o que se virou contra nós. O mata-mata realmente matou a Ferroviária. Era matar ou morrer, e nós morremos. Nadamos e morremos na praia.

            A demissão de Alexandre Lopes era, teoricamente, compreensível. O começo na Série A2 não agradou e, mesmo invicto, não era com quatro empates em cinco jogos que, em tese, voltaríamos à Série A1.

            A escolha por Vinícius Bergantin, que tinha passado por Inter de Limeira e Ituano, era compreensível, em primeiro instante. Mas, o suposto treinador provou que era a pior escolha para o comando da Ferroviária na competição.

            Sem repetir escalações nas partidas que comandou a equipe, a Locomotiva de Bergantin conseguiu vitórias importantes na primeira fase. Mas, as definições no jogo mais importante da temporada são, no mínimo, questionáveis.

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Era um time apático, com medo de decisões. Dois volantes e uma formatação atípica no momento mais importante de todos esses quase quatro meses até aqui? O treinador gostava tanto de fazer o ‘feijão com arroz’, porque não fez agora? Qual o sentido disso?

Eliminação precoce da Ferroviária na Série A2 frustrou torcedores (Foto: Thiago Toledo/AFE)

            Jogando em seus domínios, a escolha por uma formação inédita e a decisão de morrer com duas alterações a fazer não são condizentes com um time que era melhor e que deveria se impor no confronto.

            Além disso, enquanto Sérgio Soares, treinador do Juventus, levantava e conversava com seu time durante a parada técnica, Bergantin protagonizava um vexame. Com a equipe pressionada pelo time da Mooca, o espectador da área técnica ficava sentado no banco de reservas, como se a postura da equipe estivesse correta. Essa é a postura que um treinador deveria ter?

            No intervalo, as alterações de Cauã Aguiar e Antônio poderiam e, na minha opinião, deveriam ser feitas. Ambos não faziam um bom jogo e o camisa 10, por sua vez, estava amarelado.

            A postura de dominada dentro de casa foi algo presente no jogo da Ferroviária contra o Moleque Travesso. E nada fez Bergantin para solucionar essa incongruência. Parecia que o acesso não era o grande objetivo da equipe.

            O fracasso na Série A2 passa pelo treinador, passa pelos jogadores. Mas, acima de tudo, os responsáveis são aqueles que contrataram e entenderam que teríamos sucesso nessas circunstâncias. A ‘diretoria’ da Locomotiva foi praticamente amadora.

            Treinadores vêm e vão. Jogadores vêm e vão. Mas a Ferroviária segue. É a temporada mais importante da história recente. A competição que tanto esperamos começa agora. Temos, nesse momento, um mês de preparação para a Série C.

            Mais que uma contestação e um desabafo, esse texto é uma súplica. Que um dia essa atual diretoria entenda o que é ser Ferroviária. As escolhas não são condizentes. A esperança é de que elas sejam minimamente corretas em um futuro próximo.

            As coisas precisam mudar.

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