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Cesta básica abre o ano com alta de preços em Araraquara

Três grandes grupos avaliados apresentaram aumento no período: alimentação, higiene pessoal e limpeza doméstica

No primeiro mês de 2024, o valor médio da cesta básica em Araraquara apresentou um aumento mensal de 2,44%, elevando o custo total para R$ 944,67. De acordo com a pesquisa mensal do Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara, esse valor representa um encarecimento de R$ 22,53 na comparação com dezembro de 2023, quando o preço médio da cesta foi de R$ 922,14.

Gráfico 1 – Evolução do custo médio e variação mensal da cesta básica em Araraquara – janeiro/2023 a janeiro/2024

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Crédito: Sincomercio Araraquara

Os três grandes grupos apresentaram aumento de preço: 1) Alimentação, que possui maior peso no custo total da cesta, apresentou variação positiva de 2,78% ou aumento de R$20,74 no preço médio; 2) Higiene pessoal, com variação positiva de 0,96% ou um acréscimo de R$1,03 e o grupo 3) Limpeza doméstica apresentou inflação de 1,09%, o que significou um incremento de R$ 0,75 no custo do item.

Ainda sobre janeiro, os principais aumentos percentuais foram: 1) Batata (30,7%); 2) Salsicha avulsa (10,3%); 3) Feijão carioca (8,2%); 4) Arroz branco (8,0%); e 5) Linguiça fresca (5,9%). E os produtos com maior decréscimo percentual foram: 1) Cebola (-13,0%); 2) Farinha de trigo (-5,0%); 3) Ovos brancos (-3,9%); 4) Leite integral (-3,6%); 5) Açúcar refinado (-2,2%).

Divulgação: Sincomercio

A Arroz branco foi responsável pelo maior aumento em termos monetários, provocando o acréscimo de R$7,10 no custo médio da cesta, em razão do aumento de R$2,37/saco de 5kg. Na outra ponta, o item que mais aliviou o bolso dos consumidores foi a cebola, com um decréscimo de R$0,85 no custo da cesta analisada, em razão da diminuição de R$0,85/kg.

O aumento do preço arroz branco faz parte de um processo inflacionário ocorrido no último semestre, em que a baixa oferta seguida por uma demanda firme pressionou os preços do produto, intensificado ainda por extremidades climáticas ocorridas no sul do país, região que mais produz o item. Além disso, segundo o relatório da CEPEA – ESALQ/USP publicado em janeiro, não há dados apontando mudança de cenário no curto prazo, o que deve impedir baixas expressivas das cotações do arroz.

A batata sofreu a segunda maior variação mensal em termos monetários, com acréscimo de R$9,23 no custo da cesta analisada, em razão do aumento de R$2,31/kg. De acordo com relatório da CEPEA – ESALQ/USP, as altas do produto refletem a menor oferta neste mês, além de que as chuvas ocorridas no Paraná e em Minas Gerais atrapalharam também a colheita, o que faz com que os preços vêm subindo em todos os atacados acompanhados pelo Cepea/Hortifruti.

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Com relação aos movimentos de baixa, a cebola foi o item do grupo de alimentação que registrou maior redução percentual, contribuindo para o decréscimo de R$0,85 no custo médio da cesta, em função da diminuição de R$0,85/kg. De acordo com o relatório da CEPEA – ESALQ/USP publicado na revista Hortifruti Brasil, os produtores vêm enfrentando no mês de janeiro as consequências da alta pluviosidade, que em algumas regiões produtoras estão ocorrendo em períodos não programados, o que resulta em piora na qualidade do produto, fazendo com que o valor comercial seja afetado.

Gráfico 2 – Evolução do preço médio e da variação mensal do Arroz branco – janeiro/2022 a janeiro/2024

Crédito: Sincomercio Araraquara

Inflação acumulada em 12 meses

A variação acumulada em 12 meses foi de -0,86%, ou seja, barateamento de R$ 8,16. Sobre grupos, os produtos de higiene pessoal registraram alta de 6,47%, equivalente a R$ 6,62. Já os itens de alimentação reduziram em 1,67%, ou R$ 12,98. Por fim, o grupo de limpeza doméstica ficou 2,50% ou R$ 1,79 mais barato.

Entre os produtos, 17 dos 32 oscilaram em direção ascendente – o que corresponde a 53,1% dos itens que compõem a cesta básica analisada. No acumulado de fevereiro de 2023 a janeiro de 2024 destacam-se: 1) Batata (39,41%), 2) Arroz branco (30,25%), 3) Absorvente higiênico (13,55%), 4) Alho (12,53%) e 5) Açúcar refinado (12,22%). Já os produtos com as maiores reduções percentuais foram: 1) Óleo de soja (-28,51%), 2) Carne de segunda – acém (-13,68%), 3) Margarina vegetal (-11,95%), 4) Café torrado e moído (-11,51%) e 5) Farinha de trigo (-10,48%).

Divulgação: Sincomercio

Inflação nacional

Em janeiro, o subgrupo Alimentação no domicílio do IPCA-15, divulgado pelo IBGE, registrou inflação.

O índice que também sofreu aumento no mês anterior, obteve variação de 2,04% no mês de janeiro. Já o subgrupo Artigos de limpeza apresentou aumento de 0,33% em janeiro. Por fim, o subgrupo de Higiene pessoal, apresentou variação positiva, de 0,58%.

No cálculo do IGP-M, índice de preços elaborado pela FGV-IBRE, a variação mensal do grupo de Alimentação apresentou acréscimo em sua taxa de variação, de 0,55% em dezembro para 1,62% neste mês, o grupo Habitação, que incorpora o subgrupo Material para limpeza, passou de 0,23 % em dezembro para 0,16% em janeiro e o grupo Saúde e cuidados pessoais, que incorpora o subgrupo Artigos de higiene e cuidado pessoal, apresentou inflação no último mês de -0,32% para 0,19% em janeiro.

Divulgação: Sincomercio

Salário mínimo

O custo médio da cesta básica em Araraquara representa atualmente 69,9% do salário mínimo. O valor é igual ao registrado no mês anterior e aproximadamente 3 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo mês do ano anterior, isto é, em janeiro de 2023, quando o valor da cesta básica representava 73,2% do salário mínimo vigente à época. Em janeiro de 2022 e 2021, a cesta básica custava, em média, R$ 844,62 e R$ 784,27, representando, respectivamente, 69,7% e 75,3% do salário mínimo do araraquarense.

Divulgação: Sincomercio

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, para um trabalhador que recebe o piso nacional vigente de R$ 1.412,00, em janeiro, ficou em 147 horas e 11 minutos, aproximadamente. Essa jornada é inferior ao mês anterior, dezembro de 2023, quando eram necessárias 153 horas e 41 minutos de trabalho para consumir a mesma quantidade de produtos.

Gráfico 3 – Variação mensal do preço médio dos produtos componentes da Pesquisa de Preços da Cesta Básica em Araraquara – janeiro/2024

Crédito: Sincomercio Araraquara
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