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CotidianoObra na Ponte dos Machados está paralisada há um mês

Obra na Ponte dos Machados está paralisada há um mês

Secretaria de Obras de Araraquara diz que dutos da empresa Cutrale afetaram execução

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Ponte dos Machados foi interditada até uma avaliação de engenheiros da Prefeitura (Foto: Walter Strozzi/ACidade ON)
Ponte dos Machados (Foto: Walter Strozzi/ACidade ON)

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O Tribunal de Contas (TCE) do Estado de São Paulo vistoriou duas obras paradas na região, uma delas é em Araraquara, a ponte dos Machados. A obra está parada faz mais de um mês.  

Em julho desse ano, o governo do estado autorizou a demolição e construção de uma nova ponte sobre o Córrego do Ouro.

O valor destinado foi de R$2 milhões e 100 mil reais, divididos em seis parcelas. A Secretaria de Desenvolvimento Regional espera pela prestação de contas pra pagar a primeira etapa no valor de R$ 300 mil reais. 

A Secretaria Municipal de obras e serviços públicos de Araraquara disse que teve que interromper a parte civil da obra da ponte dos Machados para que a empresa Cutrale pudesse realizar um serviço de desvio dos dutos de esgoto industrial que passavam embaixo do leito do córrego. 

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Segundo a secretaria, a Cutrale teria explicado que os dutos poderiam não resistir as estacas e vibrações das máquinas no local.
O diretor da unidade regional TCE em Araraquara, Marcelo Zaccaro confirmou a explicação. 

“Passa um duto da Cutrale em baixo da ponte, então foi paralisada porque não dá pra colocar estaca, a administração está entrando em contato com a Cutrale pra tomar providencias, então não é a empresa ou administração que deu causa e sim um fato não previsto que deu causa a essa paralisação. Mesmo assim o Tribunal vai acompanhar para ver se administração está tomando as devidas providências, quem tem que acertar esse duto, se é a administração ou se é a Cutrale”, apontou.  

A CBN procurou a Cutrale pra saber quando o desvio dos dutos vai ser feito, mas não tivemos retorno até o fechamento da reportagem. 

MATÃO
O TCE encontrou irregularidade na cidade de Matão. A obra do Centro do Idoso tinha data prevista de conclusão para agosto de 2015. 

O valor inicial do contrato era de aproximadamente 830 mil reais, já foi pago 48,6% desse valor inicial, cerca de R$ 404 mil reais. 

O diretor do TCE disse que na vistoria a Prefeitura não conservou a obra e falou que tem até gente morando no local. 

“A obra está paralisada então tem algumas competências que a administração teria que fazer, ela não aplicou penalidade a contratada, falta  conservação da obra pela administração pública. A obra está aberta lá inclusive com indícios que pessoas residem na obra. Há algumas irregularidades detectadas”, comentou. 

Em nota, a Prefeitura de Matão culpou a última gestão e disse que o contrato com a empresa responsável pelo serviço foi rescindido em 2017.
A Prefeitura ainda disse que não pretende concluir a obra, optou por encerrar o convênio e, futuramente, quer transformar o local em outro equipamento público. 

Além de desperdiçar dinheiro, uma obra parada não atinge o grande objetivo que é a entrega do serviço pra população, como explica Marcelo Zaccaro. 

“Uma obra paralisada além de gerar desperdício público, em virtude de deterioração da mesma, furtos de material e gastos extras de segurança patrimonial, e não atinge o principal objetivo dela que é a entrega de um serviço para a população local”, disse. 

O executivo de Matão também falou que fez o mapeamento de todas as obras paralisadas na cidade e que criou um plano de retomada delas.

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