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Cotidiano“A maior recompensa é ajudar as pessoas”, diz médico araraquarense

“A maior recompensa é ajudar as pessoas”, diz médico araraquarense

Dia do Médico: gastroenterologista Luís Roberto de Moura Neves é referência na cidade e conta a sua trajetória aliada ao lado musical

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Médico araraquarense Luís Roberto Neves se dedica há 40 anos para a medicina (Foto: Divulgação)
Médico araraquarense Luís Roberto Neves se dedica há 40 anos para a medicina (Foto: Divulgação)

  Uma das profissões mais essenciais para a humanidade, o Dia do Médico é celebrado nesta terça-feira (18). 

São várias as especialidades médicas, em torno de 55, e 59 áreas de atuação na medicina.  

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O médico araraquarense Luís Roberto de Moura Neves, escolheu a área da gastroenterologia, uma especialidade médica que realiza o tratamento clínico das doenças do aparelho digestivo. Ele também é médico cirurgião. 

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Mas a história do doutor Roberto começa ainda na adolescência, quando aos 15 anos, optou pela área biológica no ensino médio da Escola Estadual Bento de Abreu (EEBA) de Araraquara. 

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“Eu resolvi fazer medicina meio de repente, eu estudava no científico (ensino médio) no EEBA e tinha que optar na hora de fazer matrícula se ia ter desenho ou biologia, então quem optasse por desenho iria para a área de exatas, e quem optasse por biologia, iria pra área de farmácia e medicina”, relembra.

O médico diz que a decisão surpreendeu até a sua mãe, a professora Maria Helena de Moura Neves. Ela sempre pensou que o filho seria engenheiro. 

“Até minha mãe ficou surpresa porque sempre fui bom em exatas, ela achava que eu ia fazer engenharia. Mas eu resolvi e fui em frente, entrei na faculdade com 17 anos em Ribeirão Preto, era o aluno mais novo dos 104 alunos”, conta. 

Hoje, o gastroenterologista é referência na área em Araraquara e região. São 40 anos dedicados à medicina e muita dedicação. 

DEDICAÇÃO
Plantões longe da família, renúncias e muitas situações delicadas foram vivenciados pelo médico ao longo de sua trajetória na profissão. 

“Ser médico exigiu muita renúncia na minha juventude, nas horas de lazer, assim como depois de formado. Durante muitos anos dava plantão em três hospitais, muita urgência. Passei muito Natal e Réveillon longe da minha família atendendo pacientes e operando”, recorda.

Mas a identificação com a área sempre o nortearam. 

“Sempre me identifiquei com a profissão, é uma área muito difícil e que exige muito. Tem um estudo que diz para se formar médico tem que estudar 10 mil horas. A recompensa maior é conseguir ajudar as pessoas”, diz.  

O médico lembra de um paciente que estava entre a vida e a morte, e uma cirurgia complexa o salvou. 

Para Neves, este episódio, entre tantos outros, recompensa todas as dificuldades e renuncias que enfrentou.  

“Um paciente que me marcou muito foi um jovem que teve um problema sério intestinal, com cirurgia muito extensa e não tínhamos certeza que sobreviveria. Mas ele não só sobreviveu como cresceu e constituiu família. Isso gratifica muito e me faz sentir útil e recompensado de tanto esforço e renuncia no dia a dia”, conta. 

MÉDICO MUSICAL 
Além de médico conceituado, Neves também é músico reconhecido com a banda Beatles Again. 
Ele conta que a música veio antes da medicina. Aos cinco anos ele já tocava piano estimulado por sua mãe que o matriculou em uma escola de música.  

“No começo eu tocava só em casa, era puxado conciliar as duas coisas e demorou alguns anos para eu me estabilizar e ter folga para formar grupos musicais. Primeiro fiz grupos de jazz e nos anos 90 formei a Beatles Again que está aí até hoje”, comenta. 

 

Beto Neves (centro) comanda a Beatles Again, banda cover dos Fab Four é presença em vários eventos da região (Foto: Amanda Rocha)
Beto Neves (centro) comanda a Beatles Again, banda cover dos Fab Four é presença em vários eventos da região (Foto: Amanda Rocha)

Hoje, ele consegue conciliar a medicina com a música.  Inclusive na pandemia, ele aliou lives musicais recheadas de recomendações médicas importantes sobre a covid-19. 

“Graças a Deus consigo conciliar a medicina com a música porque as duas são importantes para mim. Em uma ajudo as pessoas fisicamente, e com a música acho que consigo levar um pouco de emoção e até ajudar as pessoas emocionalmente. As lives que fiz semanalmente na pandemia, muita gente assistia e eu aproveitava para dar recomendações médicas. Acho que foi a época que mais consegui juntar as duas coisas”, conclui.

 

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