- Publicidade -
CotidianoAcidentes de trânsito com mortes têm aumento de 57% em Araraquara

Acidentes de trânsito com mortes têm aumento de 57% em Araraquara

Entre janeiro e março de 2021, 11 pessoas perderam a vida em acidentes; acidentes sem mortes também tiveram aumento

- Publicidade -

Acidentes de trânsito aumentaram em Araraquara (Foto: Arquivo/ACidadeon)

 
O número de acidentes de trânsito registrados no primeiro trimestre deste ano, em Araraquara, aumentou em relação ao mesmo período do ano passado. Ocorrências que resultaram em mortes tiveram o maior crescimento.

Entre janeiro e março de 2021, 11 pessoas perderam a vida em acidentes. No mesmo período do ano passado, foram sete, ou seja, elevação de 57%.

- Publicidade -

Os acidentes sem vítimas fatais também cresceram. No primeiro trimestre deste ano foram 241. Ou seja, 9,5% a mais do que em 2020, quando foram registrados 220.

Os números são do Infosiga, banco de dados do governo paulista que reúne informações de acidentes com ou sem mortes em todo Estado.

O professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e especialista em trânsito, José Leomar Fernandes Junior, acredita que a explicação esteja associada ao aumento de circulação e a velocidade dos veículos.

“A velocidade aumenta o risco de acidentes e tem o fator humano também relacionado a um fluxo maior de veículos nas ruas”, diz ele, 

MORTES AUMENTARAM
Segundo o Detran.SP, o aumento de acidentes e óbitos está ligado ao fluxo de veículos em circulação. O órgão afirma ainda que “94% dos acidentes fatais estão relacionadas à falha humana”.

- Publicidade -

O Infosiga revela que a maioria dos acidentes com mortes envolveu motocicletas (4). Homens representam mais de 60% das vítimas. Condutores também são maioria (55%).

Os acidentes na cidade e na rodovia correspondem ao mesmo percentual: 45%. Das mortes, a maior parte foi em colisões (5), seguida pelos atropelamentos (3).

Para o coordenador de Mobilidade Urbana de Araraquara, Nilson Carneiro, há duas explicações para este cenário: mudança de legislação e comportamento do motorista.

“Muitos acidentes envolvem motociclistas e percebemos que estes motociclistas tem dificuldade de respeitar a sinalização, principalmente semafórica. Então vejo aí uma questão comportamental”, diz Carneiro. 

O professor da UFSCar segue o mesmo entendimento. Ele explica que esta proporcionalidade entre mortes nas rodovias e na cidade também está associado aos trabalhadores de entrega. “Pelas maior velocidade as mortes tendem a ocorrer em maior número nas rodovias”.

DOS ACIDENTES SEM MORTES
De acordo com os dados disponibilizados, janeiro foi o mês com mais acidentes, com 107 ocorrências. Seguido por março e fevereiro.

A maioria esmagadora dos casos, com 90%, aconteceu no perímetro urbano, às segundas-feiras, no período da tarde.

As colisões representam 47% dos acidentes, seguidas por choques e atropelamentos.

Nilson Carneiro explica que este tipo de acidente também é justificado pelo comportamento do condutor, potencializado, principalmente, pela falta de setas em conversões.

“Grande parte das colisões são traseiras. Isso porque muitos motoristas fazem conversão e não dão seta e o motorista que vem atrás acaba colidindo, Um coisa trivial, a seta, poderia evitar estes acidentes”.

Ainda segundo o Detran.SP, “a mudança de comportamento, com uma postura cidadã e preventiva, é fundamental para um trânsito mais humano e seguro”.

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -